O
capitalismo dificulta a obtenção de riquezas. O comunismo impede.
O
capitalismo explora o trabalhador. O comunismo escraviza.
Para
conseguir isso, antes de retirar o acesso a bens materiais, retiram
do povo os bens espirituais: os valores morais.
Começam
estimulando a inveja, promovendo o ódio contra os ricos. Então
saciam esse ódio desapropriando os ricos.
O
povo se diverte e até acredita que isso é justiça.
Mas
logo que os ricos são derrotados, os governantes avançam contra os
direitos dos pobres: além de lançá-los na completa miséria,
retiram também sua liberdade e qualquer possibilidade de melhorar de
vida. O povo então é obrigado a pedir autorização do Estado para
tudo: mudar de emprego, de residência, viajar,
etc. E já não pode nem discordar dos governantes: retiram-lhe até
mesmo a liberdade para ter opinião própria.
Quando
veem seus direitos usurpados, os pobres entendem que só estão
recebendo o mesmo que desejaram e apoiaram contra os ricos. Assim
se sentem incapazes de lutar contra aquilo que entendem ser o
merecido castigo por sua inveja e maldade.
Só
o que propera em meio a isso é o alcoolismo.
Uma
população sem estímulo para esforçar-se produz pouco: a comida é
insuficiente para todos. A fome passa então a ser o chicote desses
escravos do Estado.
Tanto
é assim que os países comunistas já começaram a autorizar a
população a ter negócio próprio. Mas controlam tudo: todos
dependem de autorização do Estado.
Assim
fica claro que a finalidade desse regime nunca foi impedir
desigualdade, mas aniquilar a força moral e os recursos da
população, impossibilitando qualquer oposição política, visando
assim a garantir o poder a uma nova elite: um grupo de políticos e
outras autoridades coniventes com esse projeto.
Assim
é importante que se reflita sobre a base disso e sobre o que Deus
disse a Caim, quando viu que a inveja já o cegava: “o teu desejo
será contra ti, cabe a ti dominá-lo” (Gênesis, 4.7).
E é
importante também que governantes e empresários reflitam sobre tudo
isso e estejam atentos para evitar que o Brasil volte a praticar um
salário mínimo escravagista.
Pois
jamais se pode esquecer que em 2002 o salário mínimo no Brasil era
ainda de 200 reais. Guardadas as devidas proporções, é uma
vergonha que já nivelou o Brasil ao que se pratica nos países
comunistas.
Estou
certa de que o ex-presidente Lula deve o prestígio que usufruiu
muito mais a isso que a si mesmo ou a qualquer das ações que
executou.
Pois
o Brasil nunca teve escassez
de alimentos. Mas era muito difícil para uma
pessoa alimentar-se com aquele salário. E uma pessoa que trabalha
apenas pelo alimento é um escravo
Algo
assim abriria de novo espaço para o projeto político enganador.
E
tivemos oportunidade para ver quanto um salário mínimo mais justo
proporciona mercado consumidor, que favorece o desenvolvimento da
economia e o crescimento do Pib. Não se trata apenas de ser
respeitados pela política social, mas do país ser economicamente
desenvolvido.
Precisamos
reconhecer que experimentamos isso antes da crise. Tivemos
oportunidade para ver quanto uma melhor distribuição das riquezas
multiplica recursos, onde quer que seja aplicada. Jesus Cristo
produziu milagres para ensinar-nos essa lição. Precisamos aprender
e defender essa prática, pelo bem de todos.
Sonia
R. de Castro
(Reprodução
autorizada)