domingo, 5 de junho de 2022

Escondem tecnologia que permite manipular o cérebro sem implantar chip

Ampliado em 12/06/2022

Em artigo de dezembro, eu disse que acreditava ter um chip implantado no meu cérebro. Agora descobri provas de que, faz pelo menos 50 anos, que não é preciso implantar nada para interferir no cérebro das pessoas.

Um livro e dois artigos jornalísticos revelam ainda descaradamente que – em vez de curar pessoas – essas tecnologias têm sido destinadas para uso político. Tanto que a respectiva pesquisa gerou um escândalo nos Estados Unidos, na década de 1970. Mas depois foi lançada no obscurantismo: o que só agravou os fatos.

Pois a manutenção dessas tecnologias e respectivos avanços científicos em segredo torna todos nós alvos fáceis: despreparados para a defesa. E ainda permite estigmatizar as vítimas – o que agrava o sofrimento e inibe as denúncias.

Em razão da gravidade desses fatos e para evitar qualquer relação com escárnios publicados na Internet contra as vítimas desse tipo de ataque, na publicação original deste artigo, eu nem mencionei a sigla V2K ou “voice to skull”, que são termos que definem a técnica usada para fazer com que ouçamos vozes em nossas cabeças.

Mas depois busquei um pouco mais e encontrei as patentes nas quais essas tecnologias estão todas registradas.

A tecnologia que permite enviar fala (ou mensagem) para o cérebro das pessoas está registrada em patente depositada em 1996 pela Força Aérea dos Estados Unidos, que foi também uma das patrocinadoras daquela obscura pesquisa.

Assim está claro que essa tecnologia tem sido destinada também para uso militar ou usada como arma.

Isso é grave. Pois localizei outro artigo da revista brasileira Superinteressante cujo título é Assassinos Remotos”.

https://super.abril.com.br/ciencia/assassinos-remotos/

Esse artigo é de 2005 e se refere ao MK-Ultra, um programa da CIA (agência de inteligência do Governo dos Estados Unidos para controle da mente alheia (ou o comportamento das pessoas).

Dizem que os assassinos de importantes personalidade, como John e Robert Kennedy, o ex-beatle John Lennon e o ativista Martin Luther King alegaram que ouviram vozes que os levaram a cometer aqueles crimes.

Mas nem mencionam o referido livro, nem essas patentes, nem as técnicas nelas abordadas. Em vez disso, consta nesse artigo: “As únicas “provas” existentes são os depoimentos dos criminosos.” E dizem ainda:

Conspirólogos acreditam que os pesquisadores não cessaram as experiências depois da investigação no Congresso. Nos anos seguintes, eles teriam obtido resultados significativos com a estimulação eletrônica do cérebro por meio do implante de uma pequena sonda na cabeça. Um dispositivo eletrônico acionado por ondas de rádio controlaria emoções como a ira, o desejo sexual e o cansaço. Novos avanços introduziram as microondas, combinadas com os conhecidos estudos do MK Ultra sobre hipnose. As palavras do hipnotizador chegariam ao cérebro por eletromagnetismo, sem nenhum dispositivo receptor implantado. Assim, o serviço de inteligência interviria na mente a distância, sem que a pessoa controlada percebesse, e acabaria com provas materiais, como chips e sondas. Os documentos recuperados da fogueira em 1972 não esclarecem muito. O que se sabe é que a CIA trabalhou no MK Ultra em plena Guerra Fria, visando conter o avanço do comunismo. O alvo principal seria Fidel Castro. Ironicamente, o líder cubano está vivo até hoje.

O artigo da URL abaixo é atual, também aborda o MK-Ultra e tampouco menciona a existência dessas patentes e livro.

https://super.abril.com.br/ciencia/mk-ultra-o-projeto-de-controle-da-mente/

O fato é que as patentes são publicadas apenas em órgãos especializados. Assim podem permanecer desconhecidas.

Conforme já fiz constar no original dessa publicação, hoje até mesmo um artigo publicado em site da Universidade Federal de São Carlos (SP) refere-se a pessoas que ouvem vozes como doentes psiquiátricos. E nada dizem sobre a possibilidade de um ouvidor de vozes ser alvo desse tipo de tecnologia.

Os ataques que venho relatando neste blog, desde dezembro de 2020, mostram que sou também vítima e testemunha de fatos relacionados. Mas evitei mencionar minha filha. Pois os ataques contra ela começaram mais de dois anos antes e tiveram consequências muito mais graves.

Em dezembro de 2020, ela estava seguindo tratamento prescrito em sua primeira internação e proibiu-me de mencioná-la.

Ela foi internada um dia depois de realizar atos que geraram um incêndio que destruiu nossa casa, onde ficavam também meu ateliê e escritório.

Mas estive alerta, buscando logo meios de defesa, por causa da coincidência com relatos que ela me fez, a partir de novembro de 2018, quando entrou em crise.

Tudo o que venho testemunhando em relação a ela me deixa convicta de que – além de praticarem outros crimes graves, conforme venho relatando – estão usando essas tecnologias no mínimo para agravar predisposição à doença psiquiátrica.

Assim estou incluindo nesta data um PS (ao final) com mais informações sobre as referidas patentes e outras duas.

As entrevistas são também pouco conhecidas porque foram publicadas em órgãos especializados em Ciência e Tecnologia e Arte e Cultura. Mas são órgãos importantes nessas áreas em que atuam.

A primeira entrevista (de 2001) foi publicada no site da ONG Cabinet Magazine, que tem sede em Nova Yorque e Berlim. A outra (de 2005) foi publicada na revista Scientific American, em cujo site consta que essa revista foi fundada em 1845 e que é “a mais antiga revista publicada continuamente nos Estados Unidos”.

Os artigos que demonstram a atual ocultação dessas tecnologias e avanços científicos foram todos publicados no El Pais, que se autointitula “O jornal global”. Pois, além da Espanha (país de origem), está presente em diversos países das Américas.

Precisamos divulgar

As três principais patentes já caíram em domínio público, desde 2018. Isso significa que qualquer pessoa pode explorar essas tecnologias sem pagar nada para depositantes e inventores. Com isso, o problema tende a agravar-se.

Conforme já informei em nota anterior neste blog (URL abaixo), apresentei agora uma petição para o Ministério Público da Comarca de São José, SC, que foi autuada sob número 05.2022.00018730-1.

http://www.soniardecastro.website/2022/05/novas-possibilidades-para-identificacao.html

Mas todos podemos contribuir para estimular outras denúncias e acabar com a estigmatização das vítimas divulgando essas patentes (vide o PS) e os referidos artigos e livro, cujos detalhes mostro após os esclarecimentos que seguem.


Esclarecimentos

Esclareço que, em referência à origem dessa tecnologia, uso termos como “consta que” e outros similares, em respeito às vítimas do holocausto, considerando:

1 - que os avanços tecnológicos em questão surgiram no período que precedeu a II Guerra e foram testados no período posterior.

2 – que notícias sobre retenção de bens de sobreviventes e de “herdeiros” das vítimas do Holocausto circularam na década de 1990 – ou seja, mais de 40 anos depois do fim da II Guerra. E ainda a distribuição de um fundo envolvendo dinheiro depositado na Suíça foi noticiada em 2013 e promovida por membro do Judiciário dos Estados Unidos (assim como a questão tratada no filme “A Dama Dourada”, relativa a um quadro com retrato de uma parente de herdeira requerente).

3 - a facilidade ainda maior para ocultar a usurpação de bens intangíveis, como a propriedade intelectual.

4 - o destaque de Israel no setor de inovação, que comprova o talento natural do povo judaico nessa área.

5 - a negligência do pretenso autor em relação à preservação da memória da obra científica e tecnológica em questão.

6 – que o próprio Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI-BR), em janeiro deste ano, violou a lei de direito autoral (artigo 184 do Código Penal e artigo 27 da lei 9.610), usurpando o meu direito relativo ao objeto do pedido de patente PI 0206119-8, em favor de estrangeiros – funcionários ou ex-funcionários da Alphabet (Google) –, ao conceder para a Softbank a patente 112015028320-9 (reivindicações 8 até 14);

7 - a obscuridade somada à extrema ousadia em torno dos fatos que reporto a seguir.


Origem da pesquisa

Consta que o fisiologista suíço Walter Rudolf Hess, no final da década de 1920, demonstrou que poderia “provocar comportamentos como raiva, fome e sonolência em gatos, estimulando eletricamente diferentes pontos em seus cérebros com fios”. Em razão disso, ele recebeu metade de um Prêmio Nobel em 1949.

Esse experimento teria sido aperfeiçoado pelo “cientista” espanhol José Manuel Rodríguez Delgado. Este liderou uma pesquisa realizada na Universidade de Yale, Estados Unidos, com participação de cientistas de outros países entre as décadas de 1950 e meados de 1970.


O livro e a pesquisa

Em introdução à obra “PHYSICAL CONTROL OF THE MIND Toward a Psychocivilized Society”, consta “agradecimento” aos então colaboradores mais recentes e suas respectivas origens: Reino Unido, Estônia (que ainda era parte da URSS), Estados Unidos, Japão, Índia, Chile e outros dois eram também espanhóis. Consta também a já referida informação de que a Força Aérea dos Estados Unidos contribuiu financeiramente para a realização dessa pesquisa.

No site https://sites.google.com/site/controlemental/ há cópia de uma edição em português, URL: https://drive.google.com/file/d/0Bz_w-HQ73cliODRlMDQ0OTItNDczMC00YzMxLWI0NTMtZWRjNTAxOTQ0ODcw/view?usp=drive_open&hl=en_USv

O artigo da URL abaixo trata de uma apresentação que o Dr. Delgado fez no ano de 1963, numa praça de touros na Espanha, usando um rádio para interromper a investida de um touro, por controle remoto, usando um equipamento denominado stimoceiver – que é um invento atribuído a ele.

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/cientista-touro-controlado-radio-cibernetico-tourada.phtml

Em 1963 eles ainda implantavam eletrodos, por meio de cirurgia no cérebro. Mas, na primeira metade da década de 1970, o Dr. Delgado já se viu ameaçado por processo movido por uma das pessoas que o acusaram de usá-las como cobaias sem autorização.

E então – apesar de ocupar uma importante posição na Universidade de Yale e de ser reconhecido como um grande “cientista e inventor” – ele foi trabalhar para o governo da Espanha, ainda na ditadura de Franco.


O foco político da pesquisa

No livro (“PHYSICAL CONTROL OF THE MIND Toward a Psychocivilized Society”), há referência a aplicações clínicas, mas soam mais como um pretexto ou paliativo para a crítica. Pois está muito evidente que o foco dessa pesquisa é absolutamente político. A começar pelo título, cuja segunda parte é traduzida por “Rumo a uma Sociedade Psicocivilizada”.

E esses são os títulos da Parte I:

EVOLUÇÃO MENTAL: 1. Destino Natural versus Controle Humano: O Processo de Libertação e Dominação Ecológica, Liberdade de escolha, Consciência, Responsabilidade, Acumulação de Poder; 2. O desequilíbrio entre material e mental Evolução; 3· Liberação Mental e Dominação”.

Em introdução à Parte III: “Controle Experimental das Funções Cerebrais em Indivíduos Ativos”, ele faz referências ao uso de outros aparelhos de controle remoto, em seguida, diz o seguinte:

Essas realizações devem familiarizar-nos com a ideia de que também podemos controlar as funções biológicas dos organismos vivos à distância. (…) sob a influência de impulsos elétricos atingindo as profundezas de seus cérebros através de ondas de rádio enviadas propositalmente por um investigador.

Os últimos capítulos são muito específicos. Colo a seguir alguns trechos mais ilustrativos.

 

 


QUEM EXERCERÁ O PODER? (…) essencial que as informações (...) sejam compartilhadas por todos.” Isso ilustra a extrema gravidade da manutenção dessas informações e tecnologia em segredo ou na obscuridade nessas últimas cinco décadas. Os trechos a seguir são do capítulo 21: “Considerações Éticas”:


 

Entrevista de 2001

Essa URL abaixo é da entrevista da Cabinet Magazine (em inglês). Foi feita por dois escritores suecos em 2001, quando Dr. Delgado ainda permanecia morando na Espanha.

https://www.cabinetmagazine.org/issues/2/bartas_ekman_delgado.php

Segue tradução de alguns trechos ilustrativos.

Delgado silencia sobre o artigo que apareceu na revista mensal espanhola Tiempo no ano passado, relativo a exatamente essas acusações [sobre interferência criminosa no cérebro alheio]. O repórter do Tiempo afirmou que Delgado tem ligações com a polícia secreta espanhola”.

Delgado is silent about the article that appeared in the Spanish monthly magazine Tiempo last year, where he was interviewed about exactly such accusations. The Tiempo reporter claimed that Delgado has ties with the Spanish secret police.

(…)

O livro [“Controle Físico da Mente – Rumo a uma Sociedade Psicocivilizada”] vem acumulando poeira há 30 anos na biblioteca de psicologia da universidade: nunca foi aberto. É um livro perturbador, menos por causa de suas fotografias de experimentos com animais do que por causa do tom triunfal [sic] da escrita. Delgado discute como conseguimos domar e civilizar nossa natureza circundante. Agora é hora civilizar nosso ser interior. O cientista se vê à beira de uma nova era em que os humanos sofrem “psico-civilização” ligando seus cérebros diretamente a máquinas.

(…)

Em um especial da CNN de 1985 chamadoArmas eletromagnéticas e controle mental”, o repórter disse que os experimentos de Delgado se limitavam a animais. Não há tampouco nada nos artigos publicados em sites que indicam até onde Delgado foi em sua pesquisa. Seus experimentos em humanos parecem ter caído numa estranha amnésia coletiva. Mas qualquer um pode entrar em qualquer biblioteca de centro médico americano bem abastecido e retirar relatórios e artigos do próprio Delgado sobre o assunto. Lá podemos encontrar descrições francas e abertas de como ele passou de experimentos em animais para humanos...

(...)

Após uma série de experimentos espetaculares com animais nas Bermudas, Delgado escreveu: “Se você inserir eletrodos diretamente no cérebro de gatos e macacos, eles se comportarão como brinquedos eletrônicos. Uma série inteira das funções motoras podem ser acionadas com base em qual botão o experimentador aperta. Isso se aplica a todos partes do corpo: patas dianteiras e traseiras, a cauda, as partes traseiras, a cabeça e as orelhas”.

(…)

Os eletrodos foram inseridos no cérebro do macaco e conectados a um instrumento que Delgado chamou de stimoceiver. O stimoceiver era um instrumento ideal para comunicação bidirecional. Pesquisadores podiam interferir e ao mesmo tempo registrar a atividade no cérebro. Em protótipos anteriores, os animais eram conectados por fios. Depois foi desenvolvido um modelo com controle remoto que podia enviar e receber sinais de ondas de rádio FM. O dispositivo foi desenvolvido a partir do equipamento telemétrico utilizado para enviar sinais de e para os astronautas no espaço. Já estabelecemos contato por rádio com o espaço; agora é hora de estabelecer contato com o cérebro humano”, era um refrão recorrente nos artigos de Delgado.

Há muita contradição no teor dessa entrevista, como se pode ver nesses trechos:

Quando você parou os experimentos do stimoceiver?” nós perguntamos a ele. Para nossa surpresa, ele responde indignado por ainda não o ter feito. “Depois de Yale, continuei meus experimentos aqui na Espanha, em ambos: animais e humanos”.

When did you stop the stimoceiver experiments?” we ask him. To our surprise, he responds indignantly that he has yet to do so. “After Yale, I have continued my experiments here in Spain, both on animals and on humans.”

Mas, logo depois, consta:

Nós o levamos a uma discussão sobre seus próprios pacientes. Delgado nos interrompe: “Nunca fiz experimentos em pessoas.

(We lead him to a discussion of his own patients. Delgado interrupts us: “I have never done experiments on people.”).

(...)

Um momento depois, estamos sentados no sofá. Delgado admite que nenhuma aplicação útil do stimoceiver saiu de sua pesquisa. “Sabíamos muito pouco sobre o cérebro. É muito complicado de ser controlado. Nunca sabíamos em quais partes do cérebro estávamos atuando com o stimoceiver. Nem sequer conseguimos evitar ataques epiléticos, o que pensávamos ser o mais simples das coisas. Nunca encontramos a área onde os ataques de epilepsia se originam.” Ele diz tudo isso sem um traço de amargura, como se fosse de passagem.

Ficamos surpresos com sua atitude casual em relação ao stimoceiver, que nas décadas de 1960 e 1970 foi anunciado como uma grande contribuição para a ciência.

(...)

...Sua esposa disse: “Você se lembra de como nós pensávamos em Franco? Imagine poder desligar o Generalíssimo." Delgado respondeu: “Mas quem poderia ter colocado os eletrodos no ditador? Com a radiação eletromagnética poderíamos ter controlado o ditador à distância. Fizemos alguns experimentos em Yale onde influenciamos o cérebro a até 30 metros de distância.”

(...Do you remember how we thought of Franco?” says his wife. “Imagine being able to turn off the Generalissimo.” Delgado responds “But who could have put the electrodes into the dictator? With electromagnetic radiation we could have controlled the dictator from a distance. We did some experiments at Yale where we influenced the brain from up to 30 meters away.)


Obscuro aperfeiçoamento nos Estados Unidos e na Rússia

No trecho que segue, pode-se entender melhor isso que ele diz sobre a dificuldade que haveria para implantar eletrodos no cérebro de um ditador e sobre superar essa dificuldade usando radiação eletromagnética. Está quase ao final dessa entrevista de 2001:

Perguntamos sobre a pesquisa de Delgado no campo eletromagnético e seus efeitos nas pessoas. “Eu poderia ainda fazer com a radiação eletromagnética o que fiz com o stimoceiver. É muito melhor porque não há necessidade de cirurgia” [ou seja, já não era mais preciso implantar nada no cérebro], explica. “Eu poderia fazer macacos dormirem. Mas parei com essa linha de pesquisa há quinze anos. Mas tenho certeza de que eles fizeram muito mais pesquisas sobre isso nos EUA e na Rússia.”

(We take up Delgado’s research on electromagnetic fields and their effect on people. “I could later do with electro-magnetic radiation what I did with the stimoceiver. It’s much better because there’s no need for surgery,” he explains. “I could make apes go to sleep. But I stopped that line of research fifteen years ago. But I’m sure they’ve done a lot more research on this in both the US and Russia.”)


A entrevista de 2005

A entrevista das URLs abaixo o Dr. Delgado concedeu a um repórter da revista Scientific American em 2005, depois que voltou a morar nos Estados Unidos. A única informação da entrevista anterior que é negada nessa é relativa a depoimento ao Congresso dos Estados Unidos em investigação sobre o Programa MK-Ultra.

https://www.scientificamerican.com/article/the-forgotten-era-of-brai/ 

Completa em PDF: 

 https://www.wireheading.com/delgado/brainchips.pdf

No artigo publicado este ano pela revista Superinteressante, consta que a investigação do Congresso dos Estados Unidos sobre o programa MK-Ultra teria sido iniciada em 1975, (https://super.abril.com.br/ciencia/mk-ultra-o-projeto-de-controle-da-mente/).

Mas – no outro artigo (“Assassinos Remotos”, que a Superinteressante também publicou em 2005: https://super.abril.com.br/ciencia/assassinos-remotos/) – consta que essa investigação teria sido iniciada em 1973.

O retorno do Dr. Delgado para a Espanha foi em 1974, conforme consta no início dessa entrevita da Scientific American.

Dizem também que ele desapareceu por décadas e que aqueles que o conheceram nos Estados Unidos acreditavam que ele estivesse morto. Mais adiante consta:

Exceto por esses flashes de publicidade, no entanto, o trabalho de Delgado não recebeu mais a atenção que teve no passado. Ainda que ele tenha continuado a publicar artigos – especialmente sobre os efeitos da radiação eletromagnética na cognição, no comportamento e no crescimento – muitos apareceram apenas em revistas espanholas.

Eles concluem com citações que refletem a natureza da obra o Dr. Delgado

Nós devemos tentar evitar que governos autoritários abusem de tecnologias potencialmente destrutivas para ganhar mais poder ou que terroristas as utilizem para causar destruição. Mas a natureza humana, afirma Delgado, ecoando um dos temas de Controle Físico, não é estática, mas “dinâmica”, em constante mudança como resultado de nossa autoexploração compulsiva. "Vocês podem evitar o conhecimento?” pergunta Delgado. "Vocês não podem! Você pode evitar a tecnologia? Vocês não podem! As coisas vão seguir em frente apesar da ética, apesar de suas crenças, apesar de tudo”.

Entendo que não é preciso analisar muito as entrelinhas para ver que ele afirma que o abuso deveria ser evitado mas que já ocorria – a revelia de tudo o que é certo e justo – porque a tecnologia já foi desenvolvida: como se fôssemos incapazes de estabelecer regras e exigir sua aplicação.

Nesse trecho abaixo, vê-se que essa pessoa – reconhecida como autor de tão importantes avanços – admitiu em 2005 (já aos 90 anos de idade) que seu trabalho passou a ser tão desconhecido que ele já nem era mais citado. Ou seja: reconheceu que profissionais e acadêmicos passaram a ignorar seu trabalho. Certamente ele tinha poder para atingir a grande mídia. Mas deixou a morte atingi-lo sem fazer nada disso.

Delgado, que deixou de fazer pesquisa no início dos anos 1990, mas ainda segue no campo da estimulação cerebral, acredita que pesquisadores modernos não citam seus estudos, não por causa de suas controvérsias, mas simplesmente por ignorância; afinal, bancos de dados mais modernos não incluem publicações de seu apogeu na anos 1950 e 1960.

Nisso fica claro também que aquela revista denominada “científica” reconheceu que essa importante pesquisa passou a ser omitida, dos “bancos de dados”, ficando inacessível até mesmo para acadêmicos. E anunciou isso sem censurar esse fato.

Mas os governos gastam muito com tratamento e assistência a doentes psiquiátricos. Os pacientes sofrem e essa doença ainda afeta a vida de seus familiares. O interesse em esconder essas informações é, portanto, absolutamente contrário ao interesse público. Só pode visar a satisfazer interesse mesquinho de minorias.

A simples divulgação em massa já acabaria com o constrangimento causado pela estigmatização das vítimas, podendo até fazer com que percam o interesse em sua obscura aplicação. Mas também, por certo – além de estimular denúncias, nos casos de uso abusivo – estimularia pesquisas visando ao seu aperfeiçoamento para uso terapêutico.

 

Atual e completa ocultação desse “cientista” e dos avanços que anunciou

Mas hoje o Dr. Delgado e essa obra nem mesmo são mencionados em discussão sobre a matéria de sua pesquisa, em jornal internacional sediado na Espanha, como se vê no artigo datado de fevereiro de 2020 do jornal El País, nessa URL:

https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-02-13/por-que-e-preciso-proibir-que-manipulem-nosso-cerebro-antes-que-isso-seja-possivel.html


Recriação da liderança da Espanha e Estados Unidos na pesquisa

E ainda o interesse da Espanha – como país de origem do líder de importante pesquisa internacional sobre essa matéria – e o interesse dos Estados Unidos, como sede dessa pesquisa, estão recriados na atualidade. Mudaram apenas a pessoa envolvida, que hoje é Rafael Yuste.

Como se vê em entrevista nessa URL abaixo, Rafael Yuste faz muitas referências à Cajal, que é o mesmo cientista espanhol também citado em “agradecimentos” pelo Dr. Delgado em 'PHYSICAL CONTROL OF THE MIND. Mas nem menciona esse seu predecessor.

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/26/eps/1485437904_437477.html

Numa pergunta muito específica sobre a razão de liderar tal pesquisa, ele refere-se apenas ao fato de ser espanhol. E ainda faz manifestações absolutamente inapropriadas, de cunho preconceituoso e até homofóbico, neste termos: “Olha, venho de um país onde as pessoas correm na frente dos touros. Não somos um país de maricas...”.


Ainda assim, há importante alerta no primeiro artigo de El País

Eu já comentei o primeiro artigo de El País em artigo que publiquei em dezembro neste blog.

www.soniardecastro.website/2021/12/sou-alvo-de-chantagem-e-tentativa-de.html

Então – ainda sem conhecer a referida pesquisa do século passado – eu já dei ênfase ao obscurantismo em torno do tema, com base em artigos sobre pesquisas realizadas na atualidade. Uma das mais importantes ocorreu aqui mesmo no Brasil.

Mas nem me dei conta de absurdos contidos nesse artigo do El País. Pois foi ainda um dos mais esclarecedores que encontrei – o único que trata do aspecto ético dessa questão. E só agora decidi verificar alguns de seus links.

Há um link com o texto “segredos do cérebro”, que conduz para um artigo no qual também consta referência a Cajal, mas tampouco mencionam o Dr. Delgado. E dão ênfase aos fármacos. As descobertas demonstradas pelo Dr. Delgado eles anunciam como se fossem apenas uma promessa para o futuro (https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-02-05/o-cerebro-tem-doencas-que-afetam-a-alma-te-destroem-como-individuo.html).

Em trechos que se referem a Rafael Yuste (o atual substituto da importante posição internacional ocupada pelo Dr. Delgado), há um link com o texto “manipular o comportamento de ratos” que, como uma absurda ironia, conduz para um artigo com questionamentos filosóficos sobre o sofrimento de cobaias em laboratórios e de touros em arenas.

Apesar das referências a grandes avanços, nada consta sobre aquela pesquisa. Muito menos reconhecem os importantes avanços demonstrados há quase 60 anos.

Ainda assim e por mais que a posição de Rafael Yuste soe artificial, entendo que é preciso considerar com muita seriedade aquilo que ele revela e suas advertências.

Sobretudo porque consta nesse artigo: “...Em 2014, cientistas espanhóis conseguiram transmitir “oi” diretamente do cérebro de um indivíduo ao de outro, situado a 7700 quilômetros de distância, por meio de impulsos elétricos”.

https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-02-13/por-que-e-preciso-proibir-que-manipulem-nosso-cerebro-antes-que-isso-seja-possivel.html

 

Está assim superado o impedimento para a violação!

Pois, no artigo de 2005, o impedimento referido pelo Dr. Delgado para a interferência abusiva, desautorizada, por meio de pulsos eletromagnéticos” seria a distância, conforme segue:

Delgado ainda não conseguiu escapar inteiramente da controvérsia. Em meados da década de 1980, um artigo na revista Omni e documentários pela BBC e CNN citaram a obra de Delgado como prova circunstancial de que os EUA e a União Soviética teriam desenvolvido secretamente métodos para modificar remotamente os pensamentos das pessoas. Lembrando que o poder e a precisão dos pulsos eletromagnéticos diminui rapidamente com a distância, Delgado descarta essas alegações de controle mental como "ficção científica."

(Delgado still could not entirely escape controversy. In the mid-1980s an article in the magazine Omni and documentaries by the BBC and CNN cited Delgado’s work as circumstantial evidence that the U.S. and Soviet Union might have secretly developed methods for remotely modifying people’s thoughts. Noting that the power and precision of electromagnetic pulses decline rapidly with distance, Delgado dismisses these mind-control claims as “science fiction.”)

No PS (mais adiante), faço constar também dados de patente depositada já em 1998 na qual a técnica para fazer isso está registrada.


Desqualificação de pessoas que ouvem vozes

Apesar de tudo isso, em busca pelos termos ouvir vozes no Google, os artigos que se encontra referem-se a doença mental ou sugerem isso.

O artigo da da URL abaixo é da Universidade Federal de São Carlos. A pesquisa que abordei no artigo de dezembro foi realizada na USP da mesma cidade. Mas nem mencionam a  referida tecnologia registrada em patente depositada, já em 1996, pela Força Aérea dos Estados Unidos, que permite fazer as pessoas ouvirem vozes.

https://www.informasus.ufscar.br/a-experiencia-de-ouvir-vozes-e-as-possibilidades-de-enfrentamento/

Começam qualificando os envolvidos como “pessoas em sofrimento psíquico grave”. E depois consta: “Na psiquiatria, esse é um dos sintomas de psicose, as chamadas alucinações auditivas, que na maioria das vezes, em combinação com outros sintomas, auxilia o psiquiatra na construção de uma hipótese de diagnóstico.”

Mais adiante consta: “...a experiência não é discutida pela ótica da patologia (ainda que não se trate de negar a existência de um transtorno mental)”. Esse comentário ainda é seguido disso: “...O PROCESSO DE ACEITAÇÃO DAS VOZES É EFICAZ” e ao final dizem:

...a aceitação e a compreensão das vozes como uma experiência pode direcionar a mudança pessoal e a recuperação de vivências positivas na vida dos ouvidores, além de fortalecer sua autoestima e estimular a participação e a inclusão social.

Mas aceitar é permitir que anônimos se apossem da própria existência. Está claro que essa orientação facilita a ação dos que se prevalecem de tecnologia para perseguir e interferir na vida alheia. Pela minha experiência, estou certa de que o único meio de seguir a própria vida com saúde mental é ignorando as vozes.

E se pode concluir o mesmo com base em outros trechos desse mesmo artigo, como esse do segundo parágrafo:

...As vozes podem ser ameaçadoras, hostis, controladoras e podem diminuir a autoestima e a autonomia dos que as ouvem, além de fazer com que acabem se afastando do trabalho, da vida familiar e da vida social. Infelizmente, a pessoa que ouve vozes é vista pela sociedade de forma estigmatizada e preconceituosa, sendo tachada como “louca” ou sendo caracterizada ou denominada por uma hipótese de diagnóstico (por exemplo: “aquele esquizofrênico”), o que faz com que muitos ouvidores escondam tal experiência.

...muitos ouvidores, mesmo quando medicados, continuam se queixando das vozes, APONTANDO DIFICULDADES E PREJUÍZOS NA ROTINA COTIDIANA POR INTERFERÊNCIA DELAS, se isolando da vida familiar e da vida social e vivenciando grande sofrimento psíquico por não compreender e não saber lidar com esse fenômeno.

Concluo com uma intrigante citação da página 166 da versão em português do referido livro:

O velho sonho de um indivíduo dominando a força de um ditador por controle remoto foi realizado, pelo menos em nosso colônias de macacos, por uma combinação de neurocirurgia e eletrônica, demonstrando a possibilidade de manipulação instrumental intra-espécie da organização hierárquica.”

(The old dream of an individual overpowering the strength of a dictator by remote control has been fulfilled, at least in our monkey colonies, by a combination of neurosurgery and electronics, demonstrating the possibility of intraspecies instrumental manipulation of hierarchical organization.  

QUEM SONHA EM DOMINAR A “FORÇA DE UM DITADOR”? QUEM DOMINA OS “LÍDERES” DA ATUALIDADE?


PS: Patentes de tecnologia de manipulação da mente alheia, leitura de pensamento, voz intrusiva no cérebro e de conversa telepática à distância

1 - Manipulação mental e leitura de pensamento (depositada em 1974, número US3951134). Essa é a patente na qual está registrado método e aparelho que permitem manipular remotamente o cérebro e ler o pensamento das pessoas.

O seu teor completo pode ser acessado pelas URLs abaixo.

https://patentimages.storage.googleapis.com/80/46/32/d4239f3ec5eb79/US3951134.pdf

https://patents.google.com/patent/US3951134A/pt

Logo no início (subtítulo BACKGROUND OF THE INVENTION), referindo-se a desafios que essa técnica resolveria, dizem, entre outros, que até então não era possível medir as ondas cerebrais de uma pessoa enquanto ela estivesse consciente, sem que a pessoa se apercebesse dessa intrusão.

Converti para o português mais alguns trechos relevantes:

SUMARIO DA INVENÇÃO

A presente invenção refere-se a um aparelho e um método para monitorar ondas cerebrais em que todos os componentes do aparelho empregado estão distantes do sujeito de teste. Mais especificamente, os transmissores de alta frequência são operados para irradiar energia eletromagnética de diferentes frequências através de antenas que são capazes de escanear todo o cérebro do sujeito de teste ou qualquer região desejada do mesmo.

Os sinais de diferentes frequências penetram no crânio do sujeito e atingem o cérebro onde se misturam para produzir uma onda de interferência modulada por radiações da atividade elétrica natural do cérebro.

A onda de interferência modulada é retransmitida pelo cérebro e recebida por uma antena em uma estação remota onde é demodulada e processada para fornecer um perfil das ondas cerebrais do sujeito.

Além de monitorar passivamente suas ondas cerebrais, os processos neurológicos do sujeito podem ser afetados pela transmissão para seu cérebro, por meio de um transmissor, de sinais compensatórios. Os últimos sinais podem ser derivados das ondas cerebrais recebidas e processadas.

OBJETOS DA INVENÇÃO

É, portanto, um objetivo da invenção monitorar remotamente a atividade elétrica em todo o cérebro ou em regiões locais selecionadas do mesmo com uma única medição. Outro objeto é o monitoramento da atividade das ondas cerebrais de um sujeito por meio da transmissão e recepção de ondas eletromagnéticas. Ainda outro objetivo é monitorar a atividade das ondas cerebrais de uma posição distante do sujeito. Um outro objetivo é fornecer um método e aparelho para afetar a atividade das ondas cerebrais pela transmissão de sinais eletromagnéticos para os mesmos.

No penúltimo parágrafo do subtítulo DESCRIPTION OF THE PREFERRED EMBODIMENT, consta:

Demoduladores apropriados podem ser usados para decifrar a atividade cerebral do sujeito e selecionar componentes de suas ondas cerebrais que podem ser analisados por computador para determinar seu estado mental e monitorar seus processos de pensamento.

(Appropriate demodulators may be used to decipher the subject's brain activity and select components of his brain waves may be analyzed by computer to determine his mental state and monitor his thought processes).

Encontrei citação de outro autor que confirma que essa tecnologia registrada nessa patente depositada em 1974 já permitia ler o pensamento das pessoas. Está no texto do pedido de patente US20200275874A1, no subtítulo BACKGROUND OF THE PRESENT INVENTION (parágrafo 14).

https://patents.google.com/patent/US20200275874A1/en?oq=US20200275874

https://patentimages.storage.googleapis.com/d9/87/3b/bc71cd4dd65349/US20200275874A1.pdf

Essa é a tradução:

"A patente de tecnologia pública dos EUA para leitura remota de pensamentos humanos é a Patente dos EUA. No. 3.951.134A: Aparelho e método para monitoramento remoto e alteração de ondas cerebrais."

(“2. The US public technology patent for remote reading human thoughts is U.S. Pat. No. 3,951,134A: Apparatus and method for remotely monitoring and altering brain waves.”)

No mesmo subtítulo desse pedido de patente (parágrafo 0008), consta: “como impressões digitais, a frequência de onda característica do cérebro de cada pessoa é diferente (“like fingerprints, each person's brain characteristic wave frequency is different.).

Por isso, uma mensagem em formato de ondas cerebrais – ao ser convertida para radiofrequência – pode atingir apenas uma pessoa no meio de uma multidão.

O autor desse pedido de patente atual é Da Li. Pelo que pude encontrar pela Internet, trata-se de um chinês que cursa especialização na Universidade Michigan (Estados Unidos).


2 - Patente de voz intrusiva no cérebro (depositada em 1996) Essa é a patente depositada pela Força Aérea dos Estados Unidos. O número é US6470214B1.

Duas versões de arquivo estão disponíveis nas URLs abaixo

https://patents.google.com/patent/US6470214B1/en

https://patentimages.storage.googleapis.com/00/24/7c/4cf02f4210343e/US6470214.pdf

O texto dessa patente contém termos muito técnicos. Mas a base é muito similar a da patente anterior. Todo o processo é feito por radiofrequência, sem necessitar de nada implantado nem colado na vítima.

Está registrado no texto o processo de conversão em radiofrequência de ondas cerebrais relacionadas à fala, usando um demodulador, que é um termo referido também no texto da patente anterior (demodulator). Com essa conversão, fica possível enviar mensagens para o cérebro das pessoas, fazendo com que ouçam vozes.

 Esses desenhos são bem ilustrativos:

 

 

 

3 – Patente de conversa telepática à distância (depositada em 1998). O número é US6011991A.

Duas versões de arquivo estão disponíveis nas URLs abaixo:

https://patents.google.com/patent/US6011991A/en

https://patentimages.storage.googleapis.com/e3/51/15/203c5f410055de/US6011991.pdf

Essa realiza aquilo que está referido no artigo de El País sobre comunicação telepática à distância. Para isso, faz conexão com satélite.

Apenas essa técnica, entre as três patentes referidas, exige a inclusão de sensores nas pessoas envolvidas. Mas podem ser apenas colocados muito perto das pessoas, ou colados, ou inseridos abaixo da pele ou do couro cabeludo.

No texto dessa patente consta que é indispensável que haja ao menos um sensor. Mas que o ideal seria usar vários sensores.


Agradecimento

Agradeço o profissional de ilusionismo ou mágica Dom Samuka (https://linktr.ee/DomSamuka), amigo de minha filha, pois sua ajuda me permitiu chegar a essas informações.