segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Dois milênios de conspiração em nosso meio

Duas descobertas causaram-me maior espanto e curiosidade, entre as publicações da página de Facebook @UrsalOficial (https://www.facebook.com/CongressodoPovonaInternet/videos/749050588792153/?t=5): a parceria entre os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva e o fato de o comunismo ter-se originado no Império Romano, culminando no feudalismo medieval.
Com base em reportagens da mídia e no teor de livros didáticos, tudo isso pode parecer absurdo. Mas, pesquisando um pouco na Internet, logo se vê que é ainda mais grave que aquilo que consta na referida página de Facebook.
Para ter-se uma ideia, enquanto a mídia propaga que FHC foi um perseguido político: cassado e exilado – ele foi uma das pessoas mais favorecidas pelo governo militar. É filho, neto e bisneto de generais. No período em que dizem que ele esteve exilado no Chile, ele tinha emprego na USP, sem ser ainda concursado. Minha reportagem sobre este assunto está nessa URL

https://drive.google.com/file/d/1pGUOQ6wudCpvnuHeOOQCA2i-KRPhhLR3/view?usp=sharing


O comunismo católico feudal
Quanto à relação do feudalismo com comunismo, é também fácil encontrar materiais que permitem concluir que a classe acadêmica – formada por professores de universidades – compactua com falsidades absurdas sobre o tema.
Pois há muitos artigos escritos por esses professores nos quais se vê que eles sabem que muitos fatos históricos são diferentes daquilo que figura nos resumos destinados a estudantes. Fica assim evidente que eles se calam sobre o assunto, permitindo que as falsidades continuem sendo ensinadas.
O exemplo mais absurdo disso é a afirmação de que o feudalismo foi provocado por invasões de povos bárbaros, que teriam derrotado os romanos.
Pois, nos artigos de professores, vê-se que os povos bárbaros foram parceiros dos romanos, seus aliados para a exploração da população europeia, no regime comunista feudal. Assim como os soldados de Cuba hoje atuam na Venezuela, oferecendo proteção ao ditador.
Nos resumos destinados a estudantes, também fazem propaganda da sociedade medieval. Dizem que seria incorreto designá-la como Idade das Trevas.
Encontrei artigo de professor da USP que já começa pretendendo justificar isso. Mas ele logo se contradiz de forma evidente. E o restante do seu artigo mostra que a sociedade medieval teve todas as características de uma sociedade comunista. Minha reportagem sobre este tema está nessa URL:

https://drive.google.com/file/d/1_nym7hsm4B5-soS3RjuGHeRIU0aFTZUd/view?usp=sharing

Um dos significados para bárbaro, no dicionário Aurélio, é: “sem civilização, selvagem, grosseiro, rude, inculto”. Isso porque aqueles povos cultivavam hábitos primitivos. Por isso, eram discriminados pelo povo romano.
Então, para dominar seu próprio povo, a elite romana introduziu esses bárbaros no seu exército, até mesmo proibiram pessoas do povo romano de ser militares. As armas tornaram-se exclusividade do aliado estrangeiro.
Depois eles deram muitas terras para esses estrangeiros e cargos de reis, governantes. Acabaram com as escolas e conseguiram convencer as gerações posteriores de que os bárbaros eram pessoas melhores que eles.
Para isso, estabeleceram que seus parceiros bárbaros formariam duas classes sociais, que denominaram aristocracia e nobreza. E obrigaram o povo a servi-los – como uma espécie de escravos – estabelecendo outra classe social chamada de servos.
A língua que eles impuseram era o latim, bem diferente do idioma ou dialetos dos bárbaros. Fica evidente que os bárbaros desfrutavam dos privilégios que a Igreja lhes concedia e deixavam-se conduzir.
Assim, a Igreja Católica pôde mandar em tudo, mas sem nem mesmo admitir que eles que estavam no controle.
Os aristocratas europeus eram estimulados a não fazer nada. Desenvolveram uma cultura de desprezo pelo trabalho e por aqueles que trabalham. Reduzindo o povo à servidão, estabeleceram que o trabalho pesado seria destinado só a pessoas que nascessem na classe dos servos.
A meu ver, isso explica como alguém pode acreditar que a criação do universo seria obra do desleixo do acaso.
Pois essa ideia só pode mesmo ter vindo de uma classe que viveu na mordomia, gozando de privilégios, apenas por se deixar conduzir por outros, por se deixar levar pelas circunstâncias ou pelo acaso. Por concordar sem questionar. Por compactuar com a exploração alheia, sem se deixar abalar por escrúpulos.
E sabemos que ainda hoje há muitos dispostos a abandonar todos os escrúpulos, para posar de autoridade, receber privilégios e viver na mordomia. Roma continua recrutando aqueles que se deixam controlar, como meras ferramentas de um mecanismo que nem mesmo se importam em saber no que vai dar.


Alienação e exploração no Brasil
Em outro artigo, trato da nossa alienação de quase cinco séculos aqui no Brasil. De como conseguiram esconder nossa origem hebraica, ocultar a nossa identidade e afastar-nos de nossa cultura. Mostro também como isso facilita a exploração do nosso trabalho, de nossos talentos. O arquivo está nessa URL

https://drive.google.com/file/d/1v1YI-muOfALYkIBccPyPcu3LE3ov1b6a/view?usp=sharing

Considerando o volume de sua população, Israel é proporcionalmente o país que mais inova. Lá existe toda uma estrutura cuidando para que pelo menos isso renda algo para o país. Aqui ficamos a mercê da exploração estrangeira, enquanto nosso país gira em ciclos de todo tipo de crise.
Minha experiência concreta demonstra que o sistema de patente – em vez de proteger os direitos de inventores – se presta a legitimar usurpações.
Além de ter enfrentado muita perseguição, que representou dificuldades praticamente intransponíveis para conseguir tirar algum proveito de meus inventos, ainda emitiram pareceres aqui no Brasil, nos quais dizem que aquilo que eu produzi pode ser explorado por qualquer um, sem ter que me pagar coisa alguma. Ninguém precisa restituir-me nem mesmo o que gastei para desenvolver produtos, para os quais busquei proteção por meio de pedidos de patente.
Descobri que um desses produtos é explorado na França, desde 2006.
A imprensa especializada em Paris referiu-se ao meu invento como genial e revolucionário. Mas o parecer do INPI diz que meu trabalho não foi bom o suficiente para ser remunerado. Os que tiverem dinheiro para produzir e explorar, podem mesmo me tratar como algo inferior a uma escrava. Assim como propagava Hitler em relação a outros de minha raça.
Por isso, eu peço que me ajudem a divulgar esses fatos.
Há muitos brasileiros que não fazem a mínima ideia que, como eu, eles também têm origem hebraica. De tanto dar jeitinho, um dia seus filhos ou netos podem também decidir ser inventores e acabar sendo tratados do mesmo modo que me tratam.
E essa é só a minha história particular. Deve haver muitos outros por aí sem voz. Gente que está tão alienada que nem consegue entender de onde vem o seu talento nem porque é perseguida.
Por outro lado, quem contribui com esse sistema raramente compreende a quem serve de fato e aonde suas ações podem levá-lo. Assim como não compreendiam algumas jovens que foram guardas de campos de concentração nazista.
No artigo sobre o comunismo feudal, mostro algo sobre a Revolução Francesa. Depois que houve alguma abertura política, o povo pôde reclamar da miséria e da fome. Mas a cúpula da Igreja de Católica na França ainda conseguiu safar-se, transferindo toda a responsabilidade para os reis. Isso foi precedido de uma grave campanha de difamação contra a rainha.
É preciso conhecer essa história e compreender que, para Roma, até reis são descartáveis: pobres bárbaros que não entenderam para onde levaram seus filhos.
Divulgando essa História, talvez os ministros do STF compreendam aonde podem levar suas ações para manter essas urnas eletrônicas. Afinal, quem lhes garante que eles poderão continuar no controle dessas urnas por muito tempo?
A única segurança que se pode ter contra tudo isso é o estabelecimento de transparência e legalidade em todos os níveis.
E, afinal, os ministros do STF também são brasileiros. Possuem filhos, netos e outros familiares. Quem lhes garante que eles poderão manter seus filhos entre os membros das classes privilegiadas. Consta que um dos filhos dos reis decapitados na França, ainda menino, morreu numa prisão.
Igualmente espero que se possa despertar os Senhores Senadores da República.
Pois estão repetindo o procedimento ilegal de conceder ao Presidente do Senado poder de julgar a admissibilidade de questões de mérito de pedidos de impeachment. Mas a lei permite que o presidente julgue apenas os aspectos formais do pedido (pressupostos extrínsecos).
Há muito já deveriam ter formado comissão para julgar a admissibilidade das questões de mérito do pedido cadastrado sob número Pet 11/2019. Os documentos podem ser baixados neste site: https://sites.google.com/site/pedidoimpeachmentstf/
Por outro lado, eu suspeito que haja ministros do STF pedindo a Deus para ser destituídos e livrados das pressões que devem ter originado decisões absurdas, como a liberdade para condenados em segunda instância.
Se isso fosse mesmo norma constitucional, teria sido regulamentada pelos deputados que atuaram na produção da Constituição ou pelo menos na mesma década em que ela foi editada.
Mas a Constituição tinha já 12 anos completos, quando foi editado o projeto de lei 4208/2001, por iniciativa do ex-presidente FHC, que, com isso, agora conseguiu libertar seu pupilo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Foi preciso ainda mais 10 anos para virar lei de fato. Pois isso só aconteceu em 2011 e com amparo em decisão do STF de 2009, que antecipou essa disposição, que estava em discussão no Congresso Nacional.
Isso representa uma interferência grave no processo legislativo. Mas agora o Ministro Dias Toffoli ainda cita a disposição da lei, como pretexto para alterar de novo a decisão do STF sobre o assunto.
Assim, não foi Roma, foram os bárbaros. Mas, para seus parentes e amigo, os bárbaros revelam que eles mesmo jamais fizeram coisa alguma: foi Roma. Ninguém precisa assumir responsabilidade: é só se deixar levar pelo acaso, abandonar os escrúpulos e seguir adiante.
Mas quem desfruta do exercício de poder precisa assumir responsabilidade.
Cabe a nós lutar para interromper essa regressão à Idade das Trevas.
A Constituição estabeleceu divisão e independência dos poderes, para que jamais pudesse ocorrer esse tipo de confusão e de “jogo do empurra”.
A Constituição também é clara ao estabelecer, no inciso XLVI do mesmo artigo 5º: “A lei [não o STF] regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:...”. Isso é uma disposição clara e literal.
Enquanto que a interpretação que deram ao inciso LVII é absolutamente subjetiva. Pois, no texto da Constituição, constaconsiderado culpado”, em vez de determinar liberdade para condenados em instâncias superiores. Entendo que esse texto é muito mais dirigido a artigos de imprensa que à execução de pena.
Com a prevalência disso, é preciso ao menos admitir que lançaram uma pegadinha na Constituição de 1988 e agora impõem a pegadinha, como se fosse uma herança a ser colhida por muitos que nem gente eram em 1988, quando essa Constituição foi aprovada, há mais de 30 anos.
Como dizem os evolucionistas: o tempo é o único argumento para “justificar” o inexplicável. Do mesmo modo que os bárbaros viraram classe superior: nobres e aristocratas.

Autorizo a reprodução deste artigo e dos textos anexos, sem nenhum encargo financeiro por direitos autorais. Autorizo também a adaptação e uso dos textos como áudio na produção de documentários.