Duas descobertas
causaram-me maior espanto e curiosidade, entre as publicações da
página de Facebook @UrsalOficial
(https://www.facebook.com/CongressodoPovonaInternet/videos/749050588792153/?t=5):
a parceria entre os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz
Inácio Lula da Silva e o fato de o comunismo ter-se originado
no Império Romano, culminando no feudalismo medieval.
Com base em
reportagens da mídia e no teor de livros didáticos, tudo isso pode
parecer absurdo. Mas, pesquisando um pouco na Internet, logo se vê
que é ainda mais grave que aquilo que consta na referida página de
Facebook.
Para ter-se uma
ideia, enquanto a mídia propaga que FHC foi um perseguido político:
cassado e exilado – ele foi uma das pessoas mais favorecidas pelo
governo militar. É filho, neto e bisneto de generais. No período em
que dizem que ele esteve exilado no Chile, ele tinha emprego na USP,
sem ser ainda concursado.
Minha reportagem sobre este
assunto está nessa URL
https://drive.google.com/file/d/1pGUOQ6wudCpvnuHeOOQCA2i-KRPhhLR3/view?usp=sharing
O
comunismo católico feudal
Quanto
à relação do feudalismo com comunismo, é também fácil
encontrar materiais que permitem concluir que a classe acadêmica –
formada por professores de universidades – compactua com falsidades
absurdas sobre o tema.
Pois há muitos
artigos escritos por esses professores nos quais se vê que eles
sabem que muitos fatos históricos são diferentes daquilo que figura
nos resumos destinados a estudantes. Fica assim evidente que eles se
calam sobre o assunto, permitindo que as falsidades continuem sendo
ensinadas.
O
exemplo mais absurdo disso é a afirmação de que o feudalismo
foi provocado por invasões de povos bárbaros, que teriam derrotado
os romanos.
Pois,
nos artigos de professores, vê-se que os povos bárbaros foram
parceiros dos romanos, seus aliados para a exploração da população
europeia, no regime comunista feudal. Assim como os soldados de Cuba
hoje atuam na Venezuela, oferecendo proteção ao ditador.
Nos resumos
destinados a estudantes, também fazem propaganda da sociedade
medieval. Dizem que seria incorreto designá-la como Idade das
Trevas.
Encontrei artigo de
professor da USP que já começa pretendendo justificar isso. Mas ele
logo se contradiz de forma evidente. E o restante do seu artigo
mostra que a sociedade medieval teve todas as características de uma
sociedade comunista. Minha
reportagem sobre este tema está nessa URL:
https://drive.google.com/file/d/1_nym7hsm4B5-soS3RjuGHeRIU0aFTZUd/view?usp=sharing
Um dos significados
para bárbaro, no dicionário Aurélio, é: “sem civilização,
selvagem, grosseiro, rude, inculto”. Isso porque aqueles povos
cultivavam hábitos primitivos. Por isso, eram discriminados pelo
povo romano.
Então, para dominar
seu próprio povo, a elite romana introduziu esses bárbaros no seu
exército, até mesmo proibiram pessoas do povo romano de ser
militares. As armas tornaram-se exclusividade do aliado estrangeiro.
Depois eles deram
muitas terras para esses estrangeiros e cargos de reis, governantes.
Acabaram com as escolas e conseguiram convencer as gerações
posteriores de que os bárbaros eram pessoas melhores que eles.
Para isso,
estabeleceram que seus parceiros bárbaros formariam duas classes
sociais, que denominaram aristocracia e nobreza. E obrigaram o povo a
servi-los – como uma espécie de escravos – estabelecendo outra
classe social chamada de servos.
A língua que eles
impuseram era o latim, bem diferente do idioma ou dialetos dos
bárbaros. Fica evidente que os bárbaros desfrutavam dos privilégios
que a Igreja lhes concedia e deixavam-se conduzir.
Assim, a Igreja
Católica pôde mandar em tudo, mas sem nem mesmo admitir que eles
que estavam no controle.
Os aristocratas
europeus eram estimulados a não fazer nada. Desenvolveram uma
cultura de desprezo pelo trabalho e por aqueles que trabalham.
Reduzindo o povo à servidão, estabeleceram que o trabalho pesado
seria destinado só a pessoas que nascessem na classe dos servos.
A meu ver, isso
explica como alguém pode acreditar que a criação do universo seria
obra do desleixo do acaso.
Pois essa ideia só
pode mesmo ter vindo de uma classe que viveu na mordomia, gozando de
privilégios, apenas por se deixar conduzir por outros, por se deixar
levar pelas circunstâncias ou pelo acaso. Por concordar sem
questionar. Por compactuar com a exploração alheia, sem se deixar
abalar por escrúpulos.
E sabemos que ainda
hoje há muitos dispostos a abandonar todos os escrúpulos, para
posar de autoridade, receber privilégios e viver na mordomia. Roma
continua recrutando aqueles que se deixam controlar, como meras
ferramentas de um mecanismo que nem mesmo se importam em saber no que
vai dar.
Alienação e
exploração no Brasil
Em outro artigo,
trato da nossa alienação de quase cinco séculos aqui no Brasil. De
como conseguiram esconder nossa origem hebraica, ocultar a nossa
identidade e afastar-nos de nossa cultura. Mostro também como isso
facilita a exploração do nosso trabalho, de nossos talentos. O
arquivo está nessa URL
https://drive.google.com/file/d/1v1YI-muOfALYkIBccPyPcu3LE3ov1b6a/view?usp=sharing
Considerando o
volume de sua população, Israel é proporcionalmente o país que
mais inova. Lá existe toda uma estrutura cuidando para que pelo
menos isso renda algo para o país. Aqui ficamos a mercê da
exploração estrangeira, enquanto nosso país gira em ciclos de todo
tipo de crise.
Minha experiência
concreta demonstra que o sistema de patente – em vez de proteger os
direitos de inventores – se presta a legitimar usurpações.
Além de ter
enfrentado muita perseguição, que representou dificuldades
praticamente intransponíveis para conseguir tirar algum proveito de
meus inventos, ainda emitiram pareceres aqui no Brasil, nos quais
dizem que aquilo que eu produzi pode ser explorado por qualquer um,
sem ter que me pagar coisa alguma. Ninguém precisa restituir-me nem
mesmo o que gastei para desenvolver produtos, para os quais busquei
proteção por meio de pedidos de patente.
Descobri que um
desses produtos é explorado na França, desde 2006.
A imprensa
especializada em Paris referiu-se ao meu invento como genial e
revolucionário. Mas o parecer do INPI diz que meu trabalho não foi
bom o suficiente para ser remunerado. Os que tiverem dinheiro para
produzir e explorar, podem mesmo me tratar como algo inferior a uma
escrava. Assim como propagava Hitler em relação a outros de minha
raça.
Por isso, eu peço
que me ajudem a divulgar esses fatos.
Há muitos
brasileiros que não fazem a mínima ideia que, como eu, eles também
têm origem hebraica. De tanto dar jeitinho, um dia seus filhos ou
netos podem também decidir ser inventores e acabar sendo tratados do
mesmo modo que me tratam.
E essa é só a
minha história particular. Deve haver muitos outros por aí sem voz.
Gente que está tão alienada que nem consegue entender de onde vem o
seu talento nem porque é perseguida.
Por outro lado, quem
contribui com esse sistema raramente compreende a quem serve de fato
e aonde suas ações podem levá-lo. Assim como não compreendiam
algumas jovens que foram guardas de campos de concentração nazista.
No artigo sobre o
comunismo feudal, mostro algo sobre a Revolução Francesa. Depois
que houve alguma abertura política, o povo pôde reclamar da miséria
e da fome. Mas a cúpula da Igreja de Católica na França ainda
conseguiu safar-se, transferindo toda a responsabilidade para os
reis. Isso foi precedido de uma grave campanha de difamação contra
a rainha.
É preciso conhecer
essa história e compreender que, para Roma, até reis são
descartáveis: pobres bárbaros que não entenderam para onde levaram
seus filhos.
Divulgando essa
História, talvez os ministros do STF compreendam aonde podem levar
suas ações para manter essas urnas eletrônicas. Afinal, quem lhes
garante que eles poderão continuar no controle dessas urnas por
muito tempo?
A única segurança
que se pode ter contra tudo isso é o estabelecimento de
transparência e legalidade em todos os níveis.
E,
afinal, os ministros do STF também são brasileiros. Possuem filhos,
netos e outros familiares. Quem lhes garante que eles poderão manter
seus filhos entre os membros das classes privilegiadas. Consta que um
dos filhos dos reis decapitados na França, ainda menino, morreu numa
prisão.
Igualmente
espero que se possa despertar os Senhores Senadores da
República.
Pois estão
repetindo o procedimento ilegal de conceder ao Presidente do Senado
poder de julgar a admissibilidade de questões de mérito de pedidos
de impeachment. Mas a lei permite que o presidente julgue apenas os
aspectos formais do pedido (pressupostos extrínsecos).
Há
muito já deveriam ter formado comissão para julgar a
admissibilidade das questões de mérito do pedido cadastrado sob
número Pet 11/2019. Os documentos podem ser baixados neste site:
https://sites.google.com/site/pedidoimpeachmentstf/
Por outro lado, eu
suspeito que haja ministros do STF pedindo a Deus para ser
destituídos e livrados das pressões que devem ter originado
decisões absurdas, como a liberdade para condenados em segunda
instância.
Se isso fosse mesmo
norma constitucional, teria sido regulamentada pelos deputados que
atuaram na produção da Constituição ou pelo menos na mesma década
em que ela foi editada.
Mas a Constituição
tinha já 12 anos completos, quando foi editado o projeto de lei
4208/2001, por iniciativa do ex-presidente FHC, que, com isso, agora
conseguiu libertar seu pupilo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
Foi preciso ainda
mais 10 anos para virar lei de fato. Pois isso só aconteceu em 2011
e com amparo em decisão do STF de 2009, que antecipou essa
disposição, que estava em discussão no Congresso Nacional.
Isso representa uma
interferência grave no processo legislativo. Mas agora o Ministro
Dias Toffoli ainda cita a disposição da lei, como pretexto para
alterar de novo a decisão do STF sobre o assunto.
Assim, não foi
Roma, foram os bárbaros. Mas, para seus parentes e amigo, os
bárbaros revelam que eles mesmo jamais fizeram coisa alguma: foi
Roma. Ninguém precisa assumir responsabilidade: é só se deixar
levar pelo acaso, abandonar os escrúpulos e seguir adiante.
Mas quem desfruta do
exercício de poder precisa assumir responsabilidade.
Cabe a nós lutar
para interromper essa regressão à Idade das Trevas.
A
Constituição estabeleceu divisão e independência dos poderes,
para que jamais pudesse ocorrer esse tipo de confusão e de “jogo
do empurra”.
A
Constituição também é clara ao estabelecer,
no inciso XLVI
do mesmo artigo 5º: “A lei [não o STF] regulará a
individualização da pena e adotará, entre outras, as
seguintes:...”. Isso é uma disposição clara e literal.
Enquanto
que a interpretação que deram ao inciso LVII é absolutamente
subjetiva. Pois, no texto da Constituição, consta
“considerado
culpado”, em vez de determinar liberdade para condenados em
instâncias superiores. Entendo que esse texto é muito mais dirigido
a artigos de imprensa que à execução de pena.
Com
a prevalência disso, é preciso ao menos admitir que lançaram uma
pegadinha na Constituição de 1988 e agora impõem a pegadinha, como
se fosse uma herança a ser colhida por muitos que nem gente eram em
1988, quando essa Constituição foi aprovada, há mais de 30 anos.
Como
dizem os evolucionistas: o tempo é o único argumento para
“justificar” o inexplicável. Do mesmo modo que os bárbaros
viraram classe superior: nobres e aristocratas.