quarta-feira, 28 de abril de 2021

Tortura visando a impor o abuso e a exploração

Quando eu estava concluindo o último artigo (A tecnologia do estupro e da caftinagem), um dia antes de publicá-lo, comecei a sentir que atingiam meus olhos. É muito provável que usem raios laser.

Os sintomas foram-se agravando. Dois dias depois de fazer a publicação, eu acordei com extrema dificuldade para enxergar. Notei que atingiam também minha cabeça, sobretudo enquanto eu dormia.

Coloquei mais placas metálicas no meu abrigo, para proteger toda a minha cabeça. Depois disso, houve melhora. Mas só consegui voltar a usar o computador cinco dias depois, porque lembrei que poderia usar o recurso Lupa e também alterei a configuração para contraste invertido (“alto contraste”). Estou ainda com dificuldade para usar o celular.

Apresentei novo boletim de ocorrência no domingo, que só pude fazer pela Internet depois que adotei esses recursos do Windows. A cópia pode ser vista nesta URL:

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhdGFxdWVhYnJpbDIwfGd4OjczZDBkNDdmMzIwNGJmNTE

E a cópia do BO anterior nesta:

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhdGFxdWVhYnJpbDIwfGd4OjVmYTYwZjNiZDg5MTAwMGQ

Enviei também pedido de providência para deputados e senadores. Cópia nesta URL:

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhdGFxdWVhYnJpbDIwfGd4OjdlNDA1MTdjYzM2NmViZWY

Entendo que a própria persistência disso, já por mais de quatro meses, período em que sempre deixei clara a minha contrariedade, já se configura em crime de tortura, conforme a lei 9455 (artigo 1º I-b), além dos outros crimes (artigos 215 e 230 do Código Penal).



sábado, 17 de abril de 2021

A tecnologia do estupro e da caftinagem

Se uma parente ou conhecida sua surgir dizendo que foi tocada intimamente e até envolvida em relação sexual, enquanto estava sozinha em seu quarto, acredite: não se trata de possessão espiritual e muito menos de devaneio, mas de uma perversa e extremamente covarde tecnologia, capaz de produzir sensações muito reais.

Há fortes evidências de que o principal produto dessa tecnologia está parcialmente anunciado em artigo publicado no mês passado no Canal Tech, cujo título é “Dispositivo promete simular sexo real entre parceiros, com realidade virtual”. Nesta URL/link: https://canaltech.com.br/rv-ra/dispositivo-promete-simular-sexo-real-entre-parceiros-com-realidade-virtual-180600/

Estou certa de que ninguém suporia que um site como esse anunciaria um produto destinado somente para promover relação sexual entre dois homens ou homossexuais, sem nem mesmo mencionar essa particularidade do produto. Mas – se não ocultasse fatos muito mais graves em relação a esse produto – seria isso o que aconteceria nessa publicação.

Pois não há nenhuma pista de que esse produto seria destinado apenas para relações sexuais entre parceiros homens ou homossexuais. Mas tampouco explicam como as mulheres são conectadas a esse sistema.

E eles descrevem os itens de forma detalhada. Primeiro dizem que a peça central é “um tipo de masturbador vibratório masculino”. Mais adiante, citam todos os demais produtos do pacote: um óculos 3d, fones de ouvidos e até produto para higienização.

Há também um comentário de um leitor dizendo: “Pelo que entendi, o produto só oferece a versão masculina, se eu quiser interagir com minha parceira remotamente, precisaria haver um bastão, kkk.” Isso já foi registrado há 24 dias e continua sem nenhuma resposta. Nenhum esclarecimento na página.

Mas esse é um dos melhores sites especializados em tecnologia. Estou certa de que jamais fariam uma propaganda “pegadinha”, sob risco de ser processados por clientes que se sintam enganados pela reportagem. E muito menos se arriscariam a promover um produto desses para depois enfrentar a reação de algum “machão”.

Por outro lado, o Código de Defesa do Consumidor proíbe a propaganda enganosa no Brasil. Mas, em se tratando de interesse de mulheres, tudo indica que um produto desses para tornar nossa sociedade ainda mais covarde que tem sido até hoje.

Eu, em particular, desde dezembro – ou seja, três meses antes de ter acesso ao teor desse artigo do Canal Tech – venho denunciando violência que muito provavelmente é promovida com uso desse tipo de produto.

Por aquilo que eu constatei e registrei nesses artigos, vê-se logo que jamais poderiam anunciar um produto desses explicando a forma perversa, covarde e invasiva usada para conectar qualquer pessoa a esse sistema. Digo qualquer pessoa pois estou certa de que homens também podem ser tratados como “passivos” e sofrer violência similar.

A obscuridade evidencia-se em outro trecho do artigo. Pois dizem: O aparelho conta com controles sensíveis ao toque para gerenciar a velocidade e intensidade das vibrações, além de permitir a transmissão de carícias. A promessa é que tudo o que é feito por uma pessoa também seja reproduzido no dispositivo do parceiro sincronizado, caso a 'atividade' seja feita em conjunto.”

Vê-se que numa mesma frase referem-se a parceiro sincronizado e dizem: “caso a atividade seja feita em conjunto”. Assim deixam entender que pode haver “parceiro sincronizado” numa atividade unilateral, ou seja, com apenas uma pessoa no controle.

E em nenhum momento dizem que existe um aplicativo de Internet que conecta os "parceiros".

Mas encontrei informação sobre esse mesmo produto em site da Fundação Mozilla, que trata desse aplicativo.

O nome do produto que consta no título e na URL, conforme se vê abaixo, é o mesmo que consta nesse artigo do Canal Tech. A fotografia também é a mesma. Mas no texto usam o nome Onyx +.

https://foundation.mozilla.org/pt/privacynotincluded/kiiroo-titan-vr-experience/

A Fundação Mozilla é relacionada à empresa que produz o navegador de Internet que tem esse mesmo nome. Tudo indica que eles decidiram ter o cuidado de alertar seus clientes para a possibilidade de ser estuprado por quem consiga “sequestrar sua conexão Bluetooth”, enquanto estiver usando esse produto, como segue:

O Onyx + é um masturbador que se conecta a um aplicativo por Bluetooth e pode ser controlado pela internet, portanto, não é totalmente isento de riscos. Sempre há a chance de alguém ver sua conexão Bluetooth do quarto de hotel ao lado do seu enquanto você está viajando, ter a capacidade de sequestrar sua conexão Bluetooth, assumir o controle dessas nove balas vibratórias e testar sua resistência de maneiras que você não previu exatamente.


Atividades criminosas

Acho impossível que me persigam dessa forma, já há mais de quatro meses, sem tirar algum proveito econômico disso.

Mas a exploração de prostituição é crime definido no artigo 230 do CP.

E nesse caso os fatos ainda se enquadram naquilo que está previsto no parágrafo 2º do artigo 230, de modo que a pena pode ser de até oito anos de prisão. Além de configurar-se também outros crimes, como o ato libidinoso definido no artigo 215, cuja pena vai de 2 a 6 anos de reclusão e sobretudo o crime de tortura definido na lei 9455. 

Mas, conforme registrei em artigo de fevereiro, enviei relatos dos fatos para a delegacia de São Pedro de Alcântara, desde dezembro, e registrei BO em fevereiro. Mas os fatos só se agravam.

Fica difícil acreditar que ousariam tanto sem ter algum respaldo de “autoridades”.


Propaganda desse tipo de atividade criminosa

Por outro lado, encontrei publicação de site especializado em notícias de inovação aqui do Estado de Santa Catarina, na qual fazem propaganda desse tipo de atividade criminosa. URL/link https://scinova.com.br/cultura-digital-realidade-virtual-e-o-futuro-do-orgasmo-online/

Mas a propaganda de atividade criminosa também é crime (artigo 287).

Os fatos são ainda mais graves, pois exibem nesse site a marca Startup SC, que referem como “parceiro editorial”. Mas um dos mantenedores do programa Startup SC é a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina, Fapesc.

Assim a aberração dessa matéria acaba se confundindo com opinião do Estado, uma amostra do tipo de coisa que pode explicar a ousadia desses criminosos que me atacam.




quarta-feira, 7 de abril de 2021

Oposição a pesquisas que comprovam benefícios do sol contra coronavírus

O artigo que publiquei no último dia 02 estava praticamente pronto quando localizei a matéria na qual dizem que o sol inativa o coronavírus oito vezes mais rápido que acreditavam antes.

Ainda que eu já suspeitasse que a melhora que experimentei, ao tomar banhos de sol perto do meio dia (http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/08/e-preciso-pegar-15-20-minutos-de-sol-sem-protetor-das-10h-e-15h.html), é devida a muito mais que doses extras de vitamina D3, a minha pesquisa para aquele artigo foi direcionada a questões relativas a essa vitamina e aos protetores solares químicos e físicos ou naturais.

Pesquisando o assunto depois de publicar o artigo, verifiquei que foram realizadas pesquisas em laboratório que comprovam que a luz solar simulada e direcionada contra um material que também simula saliva, mas contendo de fato o coronavírus (SARS-CoV-2), é capaz de destruir o coronavírus que está ainda no ar, como num espirro, e aquele que já está caído sobre superfície.

Mas não encontrei nenhuma pesquisa que visasse a verificar possível ação benéfica do sol para a cura da doença. 

E, além de descaso em relação às poucas pesquisas realizadas e aos apelos dos cientistas para que novas pesquisas sejam feitas, algumas matérias publicadas em sites de importantes veículos de comunicação se configuram em escancarada oposição a essas pesquisas.

As poucas e importantes pesquisas que pude identificar

Uma notícia de 24 de abril do ano passado tem o título: “Luz do sol destrói coronavírus rapidamente, afirma agência americana”. Segue um trecho:

William Bryan, consultor de ciência e tecnologia do Departamento de Segurança Interna, disse a repórteres na Casa Branca que cientistas do governo descobriram que os raios ultravioletas têm um impacto potente.

"Nossa observação mais impressionante até o momento é o poderoso efeito que a luz solar parece ter sobre a morte do vírus, tanto na superfície quanto no ar", disse ele.

"Vimos um efeito semelhante tanto com a temperatura quanto com a umidade, o aumento da temperatura ou da umidade ou ambas é geralmente menos favorável ao vírus".

(Extraído de publicação do site do Correio Braziliense)

Localizei duas dessas pesquisas produzidas pela diretoria de Ciência e Tecnologia do mesmo órgão do governo americano, cujo nome o Correio Braziliense traduz por Departamento de Segurança Interna.

publicação em inglês/PDF que se localiza por este link refere-se à ação de luz solar simulada em laboratório sobre vírus suspenso no ar e a, deste link sobre vírus depositado em superfícies. Em ambas o vírus é envolvidos em material que simula saliva.

Em maio-2020, o G1 publicou artigo sobre outra pesquisa relativa a vírus depositado em superfície (link).

A campanha de oposição às pesquisas

O jornal Folha de São Paulo produziu uma matéria que foi publicada também em muitos outros sites, mas que tem o claro objetivo de desacreditar essas pesquisas. O seu título é: “Ação germicida do sol tem baixo poder para impedir a transmissão de coronavírus” (link).

Nessa matéria, atribuem a Caetano Padial Sabino – que identificam como doutorando na USP e pesquisador das aplicações da luz para a saúde – as seguintes declarações:

A afirmação que circula nas redes sociais de que o risco de infecção pelo novo coronavírus é menor em dias ensolarados é perigosa e pode causar riscos à saúde.

O Brasil tem uma taxa de incidência solar que está entre as maiores do mundo, e mesmo assim somos o epicentro da pandemia.

Não citam nenhuma evidência científica que pudesse sustentar a primeira afirmação, que contraria o resultado das referidas pesquisas realizadas por cientistas do governo americano.

A segunda declaração corresponde ao mesmo que dizem com a pretensão de justificar o título da matéria, evidenciando uma manobra para inverter os fatos. Pois, logo no início dessa matéria, consta:

Um grupo de pesquisadores que usou dados de mais de 200 cidades chinesas durante a pandemia não encontrou efeito da temperatura ou da radiação solar na eliminação do novo coronavírus ou na diminuição do contágio.

A descoberta contraria artigos publicados nos últimos meses que apresentaram essa possibilidade com base em cálculos teóricos e experimentos em laboratório.

Mas essa pesquisa chinesa e essa matéria da Folha foram realizadas durante período de quarentema mais severa na China e no Brasil. Período em que as autoridades impediram a população de ter acesso aos espaços públicos das cidades, onde poderiam tomar sol.

A informação que permite saber qual o período de realização dessa pesquisa chinesa, entretanto, está só quase no final dessa matéria da Folha, nesse trecho:

Pesquisadores de universidades chinesas cruzaram dados de disseminação do Sars-CoV-2, temperatura e radiação solar de mais de 200 cidades da China. Os resultados, publicados em abril na revista científica European Respiratory Journal, indicam que radiação solar e temperatura não influenciaram nas taxas de contágio.

Nessa publicação da revista científica European Respiratory Journal, não encontrei data para verificar o dia em que foi publicada, mas há uma data no endereço URL da publicação, como segue: https://erj.ersjournals.com/content/early/2020/04/01/13993003.00517-2020

Assim se vê que essa “pesquisa” já foi publicada na Europa em 1º de abril de 2020. E há muitas matérias que mostram que houve quarentena na China desde janeiro e que só começaram a liberar a partir de 23 ou 24 de março de 2020, uma semana antes de publicarem essa pesquisa chinesa na Europa.

Além de ser já um período muito curto, toda pesquisa exige um prazo para compilação de dados, revisão, etc. Costuma haver ainda mais demora para ocorrer publicações no exterior.

Assim fica claro que essa pesquisa chinesa só pode ter sido realizada durante o período de quarentena mais severa na China.

Igualmente essa matéria da Folha foi publicada em 30 de junho de 2020. E, na região de Florianópolis, SC, como em muitas outras do país, as autoridades proibiram até a circulação de ônibus, no período de abril até o começo de agosto, 2020, impedindo que as pessoas saíssem de casa.

A notícia desse vídeo de Youtube trata da prisão de uma mulher que tentou tomar um banho de sol numa praça pública, logo no início da quarentena: https://www.youtube.com/watch?v=058wg-XLDqY

Fica claro, portanto, que o único fato que essa pesquisa chinesa pode atestar é que a quarentena forçada impede que a população se beneficie do efeito do sol para cura e redução de contágio.

Outra polêmica em torno de estimativa

Outra polêmica envolve o trabalho que é tratado de forma elogiosa em artigo que está nessa URL do Portal IG (link), no qual ainda consta:

Tal análise confirma estudo realizados no passado sobre a Gripe Espanhola. Em 1918 e 1919, pesquisadores apontaram que os pacientes tratados em hospitais mais abertos e que eram expostos ao sol tinham mais chances de sobrevivência e recuperação.

Um dos autores é Jose-Luis Sagripanti, doutor em Ciência, Bioquímica e Virologia. Ele trabalhou como pesquisador para o exército americano, onde aposentou-se. O outro é biofísico David Lytle, que também trabalhou para o governo americano e aposentou-se na Food and Drug Administration.

Ambos são pesquisadores experientes no combate a viroses. Eles desenvolveram uma ferramenta para fazer estimativas do tempo necessário para destruir diversos tipos de vírus suspensos no ar ou depositados em superfície pela ação da luz solar.

E, por certo, cientes das referidas pesquisas em laboratório que demonstram que o SARS-CoV-2 é vulnerável à ação do sol (raios ultravioleta A e B), fizeram uma estimativa que foi publicada. Arquivo em inglês/PDF neste link.

E mais outra matéria questionável e até enganosa

Mas, mesmo reconhecendo estar cientes de que o tuíte que questionam se baseia nesse trabalho desses profissionais, uma matéria do Comprova, que foi publicada por muitos veículos de comunicação no Brasil, tem o seguinte título: “Tuíte engana ao afirmar que sol mata o coronavírus”.

Aparentemente, o autor do tuíte em questão acreditou que a estimativa se referia a potencial destruição do vírus nos corpos das pessoas. Bastaria, portanto, dizer que o autor do tuíte se equivocou.

Além disso, consta no teor dessa matéria que eles teriam pesquisado na mídia sobre as pesquisas já realizadas e nada disseram sobre as que referi antes, que comprovam a ação da luz solar simulada contra o SARS-CoV-2.

Assim se pode dizer que esse título é que engana. Sobretudo porque essa matéria é de setembro do ano passado. E as publicações que mostrei são de abril e maio.

Esperança contra o desastre

Como relatei no artigo anterior, surpreendi-me com a melhora que tive depois de um banho de sol perto do meio dia, no 4º dia de sintomas que parecem ter sido da covid-19.

O meu nível de vitamina D3 já estava alto. Pois tomei muito sol e importei cápsulas com doses elevadas de D3 ano passado.

Assim, acredito que a ação germicida do sol pode, sim, contribuir para cura da doença. E é muito fácil verificar isso. Basta levar as macas dos pacientes para o pátio dos hospitais, para tomarem ao menos 15 minutos de sol perto do meio dia. Um experimento simples que não custaria praticamente nada.

Redução de riscos para idosos e outros vulneráveis

Por outro lado e com base nas pesquisas já realizadas, no mínimo, deveria haver alertas para que a população optasse pelos dias de sol para fazer suas compras, por exemplo.

Afinal, muitas pessoas, principalmente idosos e outros em situação de maior risco, saem pouco de casa e podem adiar a saída.

Entretanto, digitando no Google: covid 19 sair só em dias de sol, não se encontra nenhum alerta desse tipo. Ainda fiz busca na página da Organização Mundial da Saúde que trata de informações sobre covid-19 e nem mesmo encontrei a palavra sol.

Mas, sendo que o resultado das pesquisas claramente evidenciam que os riscos podem ser bem inferiores em dias de sol, por que não divulgar isso? Se fossem necessárias pesquisas complementares, por que ainda não as realizaram? 

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Minha provável experiência de covid-19 e o alívio pelo sol ou pela vitamina D3

Nunca neguei, mas sempre acreditei poder minimizar a gravidade da covid-19. Então a minha primeira grande surpresa foi o tombo: uma prostração, um cansaço extremo que me impedia de fazer quase tudo. Bastava eu encostar a cabeça que dormia. Mesmo sentada. A febre era constante. A minha voz ficou extremamente baixa. O meu apetite também se reduziu drasticamente. Consumi quase só frutas. Tive que fazer papinhas com tempero leve para conseguir comer salgado.

E tomei muitos chás. O gengibre já é rotina para mim: praticamente substitui a água. Tomei também, com grande frequência, chá de limão com casca, além de cúrcuma, cravo da índia e de semente de abóbora. Mas só comecei a sentir melhora depois de um bom banho de sol.

Foi no quarto dia. Naquela completa lerdeza, eu abandonei-me ao sol, depois da 11 horas. À tarde, precisei dar uma resposta rápida e notei que minha voz já estava bem mais alta. No 5º dia, eu acordei sem febre. Outros sintomas também se foram amenizando de forma significativa. Continuei expondo-me ao sol depois das 11 horas.

Hoje encontrei essa matéria que diz que cientistas comprovaram esses benefícios do sol, mas nem falam da vitamina D: https://olhardigital.com.br/2021/04/02/coronavirus/luz-solar-inativa-o-coronavirus-oito-vezes-mais-rapido-que-o-previsto/


Importante especialista alerta para a importância do sol ou da vitamina D na prevenção e tratamento da covid-19

Mais de 250 mil documentos científicos publicados em inglês na Internet relacionam a vitamina D ao sistema imunológico e mais de 150 mil, relacionam vitamina D a combate a vírus. Esses são apenas alguns dos impressionante números contidos em artigo do link abaixo, de autoria do professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Dr. Cícero Galli Coimbra, que trata da importância dessa vitamina no combate à covid-19.

https://www.unifesp.br/reitoria/dci/releases/item/4489-opiniao-vitamina-d-na-prevencao-e-no-tratamento-da-covid-19

Ele diz também que apenas 10 minutos deitada sob sol forte e com grande parte do corpo descoberto são suficientes para uma pessoa jovem e de pele clara obter ao menos 10.000 UI de vitamina D.

Esse número é ainda mais impressionante, considerando que a norma da Anvisa (Instrução Normativa nº 28, de 26 de julho de 2018, anexo IV), proíbe a fabricação e comércio de produto com essa indicação de consumo diário de vitamina D, exigindo que seja limitada ao máximo de 2.000 UI para consumo diário (ou à 50 microgramas de 40 UI cada, conforme nota explicativa que consta no mesmo anexo).

Nesse anexo da norma, ainda está discriminada apenas a vitamina D2, que tem potência inferior a da D3.

Conforme o anexo III da norma, a Anvisa ainda permite que sejam vendidos produtos com apenas 120 UI de vitamina D3 (3 microgramas de 40 UI) ou até menos em produtos destinados a crianças.

Parece-me absurdo, sobretudo considerando que essa norma foi atualizada ano passado (instrução normativa 76, de 05/11/2020), sem haver alteração desses limites. Mas há uma publicação no site do Ministério da Saúde, de setembro de 2020, na qual consta: “A dosagem terapêutica varia entre uma faixa de 1.000U.I. a 50.000U.I., dependendo da patologia e da deficiência sérica de vitamina D” (página 3 de documento intitulado “Vitamina D na prevenção e tratamento de pacientes com covid-19” subtítulo “Tecnologia”).

Apesar desse embaraço imposto pela norma, há fabricantes que produzem D3 com 10.000 UI no Brasil. Mas o preço ao consumidor é proibitivo. É um exemplo de como certas normas inibem a produção e oferta de produto no mercado e causam outros prejuízos à população. Pois geram confusão e promovem a difusão de informação equivocada.

Afinal, quantos brasileiros costumam ou conseguem informar-se da real necessidade dessa vitamina?

Lamentavelmente, nos Estados Unidos ocorre problema similar. No site do National Institutes of Health (Office of Dietary Supplements), afirmam que a necessidade diária de adultos de até 70 anos é de apenas 600 UI de vitamina D (https://ods.od.nih.gov/factsheets/VitaminD-HealthProfessional/). A partir dos 70 anos, sugerem aumentar a dose diária para apenas 800 UI.

E, assim como o Ministério da Saúde no Brasil, eles dizem ainda: “Não há dados suficientes para fazer recomendação a favor ou contra o uso de vitamina D para a prevenção ou tratamento de covid-19”.

Mas, para obter-se cápsulas de vitamina D com 10.000 UI a preço acessível, é preciso importar o produto deles.

E tanto os brasileiros precisamos buscar esse produto no exterior que o site iHerb já vende com cobrança por boleto bancário no Brasil. Ou seja, ao menos no exterior, estão facilitando a compra e faturando por aqui.

Mas que risco poderia haver para quem consome um comprimido de vitamina D3 de 10.000 UI por dia? Pois, ainda que predominem pessoas de pele mais escura no nordeste e Rio de Janeiro, considerando a referida informação do artigo do Dr. Cícero, se essa dose fosse tóxica, os jovens que vivem de bermuda estariam todos envenenados.

Em vez disso, em Indaial, SC, mãe e filha faleceram de covid-19, com intervalo de apenas 12 horas. Segundo matéria de Istoé, uma tinha 27 e a outra 43 anos de idade.

No artigo referido, o Dr. Cícero faz ainda um importante alerta sobre a possibilidade de agravamento da deficiência de vitamina D em razão do confinamento imposto por autoridades.


Dados sobre o aumento de riscos de deficiência da vitamina D com a idade

Segue transcrição de trecho de outro estudo que pode ser acessado por este link: https://rbm.org.br/details/113/pt-BR/consideracoes-atuais-sobre-a-vitamina-d#:~:text=Estudos%20em%20que%20se%20compararam,com%20o%20aumento%20da.20idade

Estudos em que se compararam a quantidade de pré-vitamina D3 produzida nas faixas etárias de 8 a 18 anos, em relação a 77 a 82 anos, mostraram queda pela metade da capacidade de produção da vitamina D com o aumento da idade. Além disso, com o passar dos anos, a exposição solar fica limitada por alterações no estilo de vida, uso de roupas mais fechadas, perda da mobilidade e redução das atividades ao ar livre.

Meu processo de transição para volta da tolerância ao sol

Como quase todas as mulheres, eu nunca dei atenção aos médicos que alertam sobre a necessidade de tomar sol perto do meio dia, por até 20 minutos ao dia, sem usar nenhum protetor. Em vez de seguir essa importante recomendação, há dez anos, eu jamais saía de casa sem passar protetor no rosto.

Mas minha pele ainda ficava manchada. Comecei então a suspeitar de que os cremes causavam as manchas. Por isso, decidi adotar o chapéu e até criei as alças invisíveis para poder usá-los no vento sul de Florianópolis, em apenas 15 minutos de caminhada para o trabalho.

Mas tudo isso mudou há uns três anos, quando o depoimento desse vídeo despertou-me: https://www.youtube.com/watch?v=NaHZ5mqG_VQ&t=741

A youtuber Taty Alencar diz acreditar que os protetores solares destruíram a capacidade de sua pele de proteger-se do sol. Em outro vídeo, ela mostra que existem cremes protetores naturais. Primeiro adotei a pasta d'água. Ano passado, passei a usar somente óleo de coco.

Em fevereiro deste ano, passei dias inteiros sob o sol, sem usar chapéu, e minha pele não descascou. É como se a radiação solar tivesse voltado a ser o que era há quarenta anos atrás, quando eu passava dias inteiros de short ou biquíni sob o sol.

A youtuber Taty Alencar difunde também ideias questionáveis relacionadas a misticismo. Mas, pelo que pude verificar, os ensinamentos dela sobre proteção solar (e protetores) são mesmo corretos.

Ela ensina a fazer a transição de forma moderada. Eu acredito que só pude radicalizar este ano porque já não uso mais protetores químicos há três anos. Assim como ela relata, quando eu ainda usava produtos químicos, mal saía ao sol e já percebia manchas na pele.