domingo, 2 de fevereiro de 2020

Ciência é pretexto também contra campanha por abstinência sexual dos jovens.


Notícia desta semana evidencia que órgãos públicos pretendem combater a campanha por abstinência sexual dos jovens, também sob pretexto de “base científica” (link).

Como pode haver argumento científico contra o fato de que a abstinência é efetiva para combater a gravidez precoce e as doença sexualmente transmissíveis?

Resultados de pesquisas são sempre manipuláveis. E nada impede que continuem promovendo também o uso de contraceptivos.

Políticas contrárias à conscientização dos jovens só podem ter intenções muito contrárias ao interesse público e ao interesses de cada cidadão em particular.

Mesmo porque, essa questão envolve muito mais que doença e gravidez, envolve o foco dos jovens naquilo que o país necessita e cada um deles também necessita: uma formação escolar e profissional adequadas, o preparo para a vida adulta.

O Brasil ainda se destaca pela baixa expectativa de vida de transexuais, que hoje está na média de 35 anos (matéria do jornal espanhol El País neste link).

A única esperança de dignidade e longevidade para eles está na efetiva formação profissional.

Mas essa notícia ainda evidencia a intensão de recorrerem ao judiciário para controlar também essa política pública, assim como já estão decidindo sobre outras políticas, cuja atribuição constitucional é do Poder Executivo.

Matérias da Rede Globo discriminam importante acadêmico e atentam contra o pluralismo de ideias.


Ainda usaram a Constituição como pretexto para censurar o debate sobre o criacionismo, no ensino básico, e discriminar acadêmico com um importante currículo, tratando como representante da “comunidade científica” apenas outro, cujas declarações configuram crimes contra todos
 os que cremos em Deus Criador.

Isso aconteceu na edição do Jornal Nacional, da Rede Globo, do dia 28 de janeiro, terça-feira. E foi reproduzido em matéria deste link do G1.
O acadêmico em questão é o doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto. Ele obteve os títulos de doutorado na Alemanha e pós-doutorado, nos Estados Unidos. Tem ainda oito anos de experiência como reitor da universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).
Mas foi menosprezado publicamente. Foi tratado como pessoa desqualificada para ser presidente da Capes (entidade que administra verbas de pesquisas científicas do governo federal), com base apenas em texto da citação que segue, ou seja: por defender a inclusão da teoria do design inteligente em discussões sobre a origem do universo, já no ensino fundamental, como segue:
Queremos colocar um contraponto à teoria da evolução e disseminar que a ideia da existência de um design inteligente pode estar presente a partir da educação básica, de uma maneira que podemos, com argumentos científicos, discutir o criacionismo”.
Essa citação ocorreu em Congresso sobre criacionismo, promovido pela universidade Mackenzie, enquanto ele era reitor.
Por esse texto transcrito, está claro que ele apenas defendeu que se dê oportunidade às crianças e jovens brasileiros de conhecerem os argumentos que se contrapõem à crença evolucionista.
E vê-se que ele ainda manifestou opinião de que as discussões sobre criacionismo na educação básica devem ser baseadas em argumentos científicos. Ele, portanto – enquanto ainda exercia cargo de reitor de uma universidade que pertence a uma igreja evangélica – teve o cuidado de restringir o debate em ambiente escolar, afastando o aspecto religioso e descartando a possibilidade de tais discussões serem fundamentadas em argumentos bíblicos.
E as matérias publicadas não contêm nada que possa dar a entender que ele teria feito algo para combater as discussões sobre a crença no evolucionismo. Toda a polêmica baseia-se mesmo apenas nesta referida citação.
Na matéria do G1, transcreveram parte de seu currículo, mostrando que estão cientes de que se trata de profissional com vasta formação acadêmica. Mas não disseram nada sobre sua formação, no Jornal Nacional.
E também apenas na matéria do G1 fizeram citações sobre sua efetiva reputação profissional, atribuindo tais comentários à presidente da Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), Flávia Calé, neste termos:
...afirmou que está vigilante sobre "o estado democrático de direitos", mas que a reputação de Aguiar não indica, a princípio, motivo para preocupação.
"A gente se apoia no que conhece até aqui. O que sabemos é que ele é aberto ao diálogo e não tem histórico de ingerência na administração de universidades. Ele tem uma trajetória acadêmica reconhecida e 8 anos à frente do Mackenzie, que tem pesquisa sendo desenvolvida", afirmou.
Mas também na matéria do G1 – apesar de registrarem todos esses dados sobre sua formação, sua atuação e excelente reputação profissional – trataram-no como se ele nem mesmo fosse um membro da comunidade científica. Ou seja: como se sua opinião sobre criacionismo fizesse dele um marginal e como se a universidade brasileira que ele dirigiu e que emite diplomas reconhecidos oficialmente também pudesse ser colocada à margem de toda a comunidade científica, pois consta:
A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) mantém um centro de "ciência, fé e sociedade", com foco no debate da teoria chamada Design Inteligente (DI), refutada pela comunidade científica por ser uma versão do criacionismo bíblico.
No Jornal Nacional disseram: “a comunidade científica refuta tanto o design inteligente quanto a teoria criacionista que o inspirou”. Mas disseram isso ao referir-se a um cientista ex-reitor de universidade como defensor da “teoria criacionista”, o que já é uma grave contradição e deixa clara a pretensão de discriminar ou marginalizar um profissional extremante qualificado.
E ainda, logo em seguida, publicaram declarações de pessoa identificada como professor Sandro José de Souza, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), como se aquele fosse o único representante da “comunidade científica”. Mas são ainda as declaração desse professor que configuram delinquência, ato criminoso, pois ele disse o seguinte:
É lamentável. O criacionismo é um dos aspectos mais retrógrados da atualidade. É equivalente a pensar, por exemplo, que a Terra é plana. Existe um tipo de criacionismo que acredita que a Terra é plana”.

Ora, no século XX, a teoria da terra plana já era tratada como uma completa imbecilidade, superada em séculos anteriores, com as navegações.
Na atualidade, com Google Maps e outros instrumentos disponíveis na Internet – que permitem visualizar a própria residência e afastar a imagem por meio de zoom, para então contornar todo o planeta e ver monumentos conhecidos como a Torre Eiffel e a Estátua da Liberdade – essa teoria só pode mesmo ser tratada como alucinação.
A pretensão de equiparar todos nós, os crentes no Criador, aos que defendem tal alucinação representa grave ato de difamação (artigo 139), injúria (artigo 140), o crime definido no artigo 208: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa...” e também crime de discriminação com base em crença religiosa, conforme o artigo 20 da lei 7716.
Se fazem tais manifestações criminosas em telejornal, o que estaria acontecendo dentro das escolas e universidades???
A matéria ainda contém outras afirmações absurdas e tendenciosas. Apelam até mesmo ao Vaticano, pretendendo proibir a difusão de argumento e de provas contrárias a suas crenças e defender, como verdade inquestionável, aquilo que dizem ser ciência.
Mas, considerando artigos do meu e-book (link) Obscura Imposição do Comunismo com Apoio Católico - Decálogo de Lenin: O Verdadeiro Golpe! – nos quais comento documentários exibidos pela Netflix, subtítulos 15.1.2 O apoio às teorias de Darwin; 15.1.3 - A falsa base científica do ateísmo; 15.1.4 - A negação das provas do Êxodo –, essa citação abaixo se encaixa muito mais no conceito de evolucionismo que no, de criacionismo:
Design inteligente não é ciência. Mas, ao se travestir de ciência, ele prioriza pesquisas científicas que comprovem que isso é ciência. Não estão comprovando coisa nenhuma, mas se gasta dinheiro — dinheiro público e dinheiro que poderia ser investido em ciência de verdade. 

E, conforme matéria que publiquei semana passada, se o Ministério Público tivesse promovido o devido processo criminal contra a afronta ao cristianismo promovida pela Porta dos Fundos, certamente não estariam reproduzindo o crime dessa maneira.