Ainda
usaram a Constituição como pretexto para censurar o debate sobre o
criacionismo, no ensino básico, e discriminar acadêmico com um
importante currículo, tratando como representante da “comunidade
científica” apenas outro, cujas declarações configuram crimes
contra todos
os que cremos em Deus Criador.
Isso
aconteceu na edição do Jornal Nacional, da Rede Globo, do dia 28 de
janeiro, terça-feira. E foi reproduzido em
matéria deste link
do G1.
O
acadêmico em questão é o doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto.
Ele obteve os títulos de doutorado na Alemanha e pós-doutorado, nos
Estados Unidos. Tem ainda oito anos de experiência como reitor da
universidade Presbiteriana
Mackenzie (UPM).
Mas
foi menosprezado publicamente. Foi tratado como pessoa desqualificada
para ser presidente da Capes (entidade que administra verbas de
pesquisas científicas do governo federal), com base apenas em texto
da citação que segue, ou seja: por defender a inclusão da teoria
do design inteligente em discussões sobre a origem do universo, já
no ensino fundamental, como segue:
“Queremos
colocar um contraponto à teoria da evolução e disseminar que a
ideia da existência de um design inteligente pode estar presente a
partir da educação básica, de uma maneira que podemos, com
argumentos científicos, discutir o criacionismo”.
Essa
citação ocorreu em Congresso sobre criacionismo, promovido pela
universidade Mackenzie, enquanto ele era reitor.
Por
esse texto transcrito, está
claro que ele apenas defendeu que se dê oportunidade às crianças e
jovens brasileiros de conhecerem os argumentos que se contrapõem à
crença evolucionista.
E
vê-se que ele ainda manifestou opinião de que as
discussões sobre criacionismo
na educação básica devem ser baseadas em argumentos científicos.
Ele, portanto – enquanto ainda exercia cargo de reitor de uma
universidade que pertence a uma igreja evangélica – teve o cuidado
de restringir o debate em ambiente escolar, afastando o aspecto
religioso e descartando a possibilidade de tais discussões serem
fundamentadas em argumentos bíblicos.
E
as matérias publicadas não contêm nada que possa dar a entender
que ele teria feito algo para combater as discussões sobre a crença
no evolucionismo. Toda a polêmica baseia-se mesmo apenas nesta
referida citação.
Na
matéria do G1, transcreveram parte de seu currículo, mostrando que
estão cientes de que se trata de profissional com vasta formação
acadêmica. Mas não disseram nada sobre sua formação, no Jornal
Nacional.
E
também apenas na matéria do G1
fizeram citações sobre sua efetiva reputação profissional,
atribuindo tais comentários à presidente da Associação
Nacional de Pós-graduandos (ANPG), Flávia Calé, neste termos:
...afirmou
que está vigilante sobre "o estado democrático de direitos",
mas que a reputação de Aguiar não indica, a princípio, motivo
para preocupação.
"A
gente se apoia no que conhece até aqui. O que sabemos é que ele é
aberto ao diálogo e não tem histórico de ingerência na
administração de universidades. Ele tem uma trajetória acadêmica
reconhecida e 8 anos à frente do Mackenzie, que tem pesquisa sendo
desenvolvida", afirmou.
Mas
também na matéria do G1 – apesar de registrarem todos esses dados
sobre sua formação, sua atuação e excelente reputação
profissional – trataram-no como se ele nem mesmo fosse um membro da
comunidade científica. Ou seja: como se sua opinião sobre
criacionismo fizesse dele um marginal e como se a universidade
brasileira que ele dirigiu e que emite diplomas reconhecidos
oficialmente também pudesse ser colocada à margem de toda a comunidade
científica, pois consta:
A
Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) mantém um centro de
"ciência, fé e sociedade", com foco no debate da teoria
chamada Design Inteligente (DI), refutada pela comunidade científica
por ser uma versão do criacionismo bíblico.
No Jornal Nacional disseram:
“a comunidade científica refuta tanto o design inteligente quanto
a teoria criacionista que o inspirou”. Mas disseram isso ao referir-se a um
cientista ex-reitor de universidade como defensor da “teoria
criacionista”, o que já é uma grave contradição e deixa clara a
pretensão de discriminar ou marginalizar um profissional extremante
qualificado.
E
ainda, logo em seguida, publicaram declarações de pessoa
identificada como professor Sandro José de Souza, da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), como se aquele fosse o único
representante da “comunidade científica”. Mas são ainda as declaração
desse professor que configuram delinquência, ato criminoso, pois ele
disse o seguinte:
“É
lamentável. O criacionismo é um dos aspectos mais retrógrados da
atualidade. É equivalente a pensar, por exemplo, que a Terra é
plana. Existe um tipo de criacionismo que acredita que a Terra é
plana”.
Ora,
no século XX, a teoria da terra plana já era tratada como uma
completa imbecilidade, superada em séculos anteriores, com as
navegações.
Na
atualidade, com Google Maps e outros instrumentos disponíveis na
Internet – que permitem visualizar a própria residência e afastar
a imagem por meio de zoom, para então contornar todo o planeta e ver
monumentos conhecidos como a Torre Eiffel e a Estátua da Liberdade –
essa teoria só pode mesmo ser tratada como alucinação.
A
pretensão de equiparar todos nós, os crentes no Criador, aos que
defendem tal alucinação representa grave ato de difamação (artigo
139), injúria (artigo 140), o crime definido no artigo 208:
“Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou
função religiosa...” e também crime de discriminação com base
em crença religiosa, conforme o artigo 20 da lei 7716.
Se
fazem tais manifestações criminosas em telejornal, o que estaria
acontecendo dentro das escolas e universidades???
A
matéria ainda contém outras afirmações absurdas e tendenciosas.
Apelam até mesmo ao Vaticano, pretendendo proibir a difusão de
argumento e de provas contrárias a suas crenças e defender, como
verdade inquestionável, aquilo que dizem ser ciência.
Mas,
considerando artigos do meu e-book (link)
Obscura Imposição do Comunismo com Apoio Católico - Decálogo de
Lenin: O Verdadeiro Golpe! – nos quais comento documentários
exibidos pela Netflix, subtítulos 15.1.2 O apoio às teorias de
Darwin; 15.1.3 - A falsa base científica do ateísmo; 15.1.4 - A
negação das provas do Êxodo –, essa citação abaixo se encaixa
muito mais no conceito de evolucionismo que no, de criacionismo:
Design
inteligente não é ciência. Mas, ao se travestir de ciência, ele
prioriza pesquisas científicas que comprovem que isso é ciência.
Não estão comprovando coisa nenhuma, mas se gasta dinheiro —
dinheiro público e dinheiro que poderia ser investido em ciência de
verdade.
E,
conforme matéria que publiquei semana passada, se o Ministério
Público tivesse promovido o devido processo criminal contra a
afronta ao cristianismo promovida pela Porta dos Fundos, certamente
não estariam reproduzindo o crime dessa maneira.