Reconheço
a excelente qualidade de alguns textos bíblicos de Paulo, mas
outros, causam-me extremo desconforto. Acho que todos compreendem
isso, sendo eu uma mulher confiante em mim mesma: certa de ter minha
própria cabeça.
E
acredito que nem o mais machista dos homens possa afirmar que os
textos de Paulo expressam justiça, vendo quanto insultam todas as
mulheres. Em 1 Coríntios 11, ele diz absurdos, pretendendo
justificar o uso de véus. Muitas outras orientações são
extremamente ofensivas:
“As
mulheres devem permanecer caladas nas igrejas. Porque não lhes é
permitido falar. Mas estejam submissas como também a lei ordena.
Se
quiserem aprender alguma coisa, perguntem em casa ao marido, porque
para a mulher é vergonhoso falar na igreja” (1 Coríntios
14.34-35).
“A
mulher aprenda em silêncio com toda a submissão. Pois não permito
que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja
em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão
não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em
transgressão; salvar-se-á, todavia, dando à luz filhos, se
permanecer com sobriedade na fé, no amor e na santificação” (1
Timóteo 2.12-15).
Assim
Paulo altera o texto de Gênesis, culpando a mulher pelo pecado e
inocentando Adão. Mas a verdade registrada na Bíblia é que ambos
pecaram. Ambos foram condenados por Deus.
Segundo
o Gêneses 3.16, na sentença que Deus proferiu contra nós mulheres,
além dos sofrimentos da gravidez e do parto, consta: “...o teu
desejo será para o teu marido e ele te governará”. Não há nada além disso.
Está,
portanto, claro que de modo algum Deus condenou a mulher a viver
humilhada, proibida de falar em igrejas, obrigada a esconder-se sob
véu; muito menos a ser tratada como corpo sem cabeça.
Tampouco
há base bíblica para afirmar a inocência de Adão.
Em
Gênesis 3.17-19, vê-se que a sentença que ele recebeu é também
muito severa: “...Porque deste ouvidos à voz da tua mulher e
comeste da árvore da qual te ordenei: Não comerás dela; maldita é
a terra por tua causa; com sofrimento comerás dela todos os dias da
tua vida. Ela te produzirá espinhos e ervas daninhas; e terás de
comer das plantas do campo. Do suor do teu rosto comerás o teu pão,
até que tornes à terra, pois dela foste tirado; porque és pó e ao
pó tornarás.”
Assim
está claro que não foi Deus quem colocou toda a culpa na mulher:
foram os homens. E Paulo expressa essa visão mundana, na carta à
Timóteo.
Está
registrado na Bíblia que Paulo, além de ser cidadão romano, era
judeu de elevado nível social. Como tal, foi discípulo de um
importante mestre chamado Gamaliel. Sua obra mostra que conhecia as
escrituras.
Mas
acho que se pode compreender seu erro ao citar Gênesis, vendo a
facilidade que temos para localizar um texto na bíblia on-line e a
dificuldade para fazer o mesmo no volume de uma bíblia impressa. É
certo que muito mais dificuldade tinham aqueles que estudavam por
meio de pergaminhos, que eram feitos em rolos e suas cópias eram
manuais, portanto, raras como nem podemos imaginar.
Então,
naquele tempo, era muito fácil corromper o texto bíblico e espalhar
esse tipo de corruptela.
Muitas
denúncias proferidas por Jesus Cristo permitem entender que a
sociedade judaica assim corrompia alguns textos, de acordo com seus
interesses.
Tampouco
há fundamento, em nenhuma parte da Bíblia, para dizer que a mulher
somente seria preservada “...dando à luz filhos...”. Mas sabemos
que a sociedade machista necessita de soldados e que lhe convém
comprometer a mulher com a maternidade. Pois fica difícil
conciliá-la com o exercício de poder.
De
modo que estou certa de que não foi Paulo quem inventou essa
crueldade contra as mulheres. Nesse tema, penso que sua natureza
humana, mundana, prevaleceu: as tradições judaicas e a educação
que recebeu prevaleceram sobre a boa-nova. Assim como tantas vezes
nossa própria natureza prevalece, contra nossa vontade de seguir as
orientações de Jesus Cristo.
Tanto
Paulo demonstra confusão ao tratar desse tema, que ele próprio se
contradiz em 1 Coríntios 7.38: “De modo que aquele que dá em
casamento a sua filha donzela, faz bem; mas o que não a der, fará
melhor.”
Então
numa carta Paulo afirma que as mulheres somente se salvam tendo
filhos. Em outra carta, afirma que é melhor que as moças permaneçam
solteiras.
Essa
contradição demonstra que Paulo vivia a mesma luta interior dos
cristãos atuais: enfrentava a mesma dificuldade no acolhimento da
boa-nova de Jesus Cristo, em razão de sua oposição com as
tradições ou costumes do mundo.
Tanto
é assim que, a partir do versículo 25 do capítulo 7 de 1
Coríntios, Paulo faz muitas considerações antes de concluir esse
assunto. E começa explicando que não tinha orientação específica
de Jesus Cristo, que falava segundo sua própria opinião, mas
acreditando ter sido capacitado por Deus a falar: “como quem tem
alcançado misericórdia do Senhor para ser fiel”. De modo que fica
claro que se questionou sobre o tema e orou, antes de se manifestar.
Ainda
assim, ele fala aos pais, como se a mulher não tivesse mesmo uma
cabeça própria e fosse obrigada a sujeitar-se à decisão de seu
pai, de mantê-la solteira: um completo absurdo.
Toda
essa crueldade contra as mulheres combina apenas com a atitude
daqueles judeus que levaram uma mulher à presença de Jesus,
acusando-a de adultério, sem nem mencionar o homem que participara
do tal ato. Parece que só reconheciam a capacidade de discernimento
das mulheres no momento de condená-las.
Mas
tudo isso certamente contradiz a atitude de Jesus Cristo, que tratou
aquela mulher com imparcialidade, fazendo ver que homens pecadores
jamais poderiam condená-la. Mostrando ainda que a mulher é tratada
por Deus com dignidade e misericórdia, tanto quanto o homem.
E
está claro que a crueldade contra as mulheres contraria sobretudo a
natureza de Deus, pois Ele é justo e misericordioso. E a ideia de
que as mulheres somente seriam salvas tendo filhos é extremamente
injusta com as estéreis e com todas as mulheres que decidem não ter
filhos, mas são grandiosas, dedicando-se a trabalhos em diversas
áreas. Indo muito além de profissões nas áreas de Educação,
Saúde ou relacionadas de algum modo à maternidade e casa, como
alguns ainda nos pretendem restringir.
Por
tudo isso, entendo que os textos de Paulo ficariam melhor se fossem
colocados ao nível dos textos de Lutero, Agostinho e tantos outros
autores cristãos grandiosos, mas simples intérpretes dos
evangelhos.
Pois,
recebendo a designação “evangelhos” e colocados junto dos
textos daqueles que narraram a vida e a palavra de Jesus Cristo,
esses textos podem causar muita confusão, sobretudo pelos homens.
Pois, sendo beneficiados pela filosofia machista, temo que tenham
maior propensão a acatar como verdade os equívocos de Paulo.
Os riscos da tolerância ao erro
O
fato é que eventos muito tristes trouxeram consigo, há três meses,
a leitura de Romanos 7-8. Então me dei conta de que – contrariando
todo o ensinamento de Jesus Cristo – pode ser compreendido como uma
licença para errar:
“...Pois
o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico;
mas o que aborreço, isso faço. E, se faço o que não quero,
consinto com a lei, que é boa. Agora, porém, não sou mais eu que
faço isto, mas o pecado que habita em mim.
Porque
eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum;
com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está.
Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse
pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas
o pecado que habita em mim.
Acho
então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal
está comigo.
Porque,
segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos
meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e
me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros.
Miserável
homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?
Graças
a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o
entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
Portanto,
agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
Porque
a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do
pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto que
se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em
semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne
condenou o pecado.
para
que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos
segundo a carne, mas segundo o Espírito...”
E
entendo que Romanos 10.9 trata a salvação em Jesus Cristo como uma
espécie de fórmula mágica: “Porque, se com a tua boca
confessares Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo ”.
Isso
também contradiz Jesus Cristo, segundo Mateus, 24: “Aquele, porém,
que perseverar até o fim, esse será salvo” (13,) e “Portanto,
vigiai, pois não sabeis em que dia vem o vosso Senhor ” (42)
e
Mateus, 7, 21-24:
“Nem
todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas
aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos
me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu
nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não
fizemos muitos milagres?
Então
lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós
que praticais a iniquidade.
Todo
aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática,
será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a
rocha...”
Então,
segundo Jesus Cristo, é preciso confessar não só com a boca, mas
com o coração. E é preciso crer com o coração, não apenas na
ressurreição. É preciso acreditar na viabilidade das práticas que Ele ensinou e sobretudo na possibilidade de estabelecer-se justiça neste mundo, assim como Ele anunciou.
Para
isso, é preciso acreditar primeiro na infinita superioridade do Deus
verdadeiro, que ama a justiça, a honestidade, a correção. E
detesta a corrupção, o roubo e a falsidade.
Quem
acredita nessa superioridade consegue ter a fé, que alguns chamam de
coragem, para enfrentar o poder deste mundo, para colocar emprego,
família e posição social em jogo, recusando-se a compactuar com as
injustiças.
Pois
Jesus disse: “...buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e
todas estas coisas vos serão acrescentadas” (6.33). Disse ainda
que Deus cuida até dos pássaros (Mateus 6.26), muito mais de nós e
daqueles que amamos.
Quem
acredita, consegue compreender que as perdas que sofremos neste mundo
são oportunidades de aperfeiçoamento. Que Deus tem poder para
restituir-nos tudo e ainda muito mais. Mas só Ele tem condições
para saber o tempo certo para que isso aconteça e se nos convém que
isso aconteça.
Quem
acredita supera o vício na falsa segurança que o mundo oferece,
vencendo cada dia, sem se deixar dominar pela ansiedade, depressão e
respectivos psicotrópicos, que produzem tantos mortos-vivos.
Quem
acredita alcança paz. Acredito que essa paz é o que Jesus definiu
como o Reino de Deus dentro de nós (Lucas, 17.21): “O reino de
Deus não vem com aparência exterior; nem dirão: Ei-lo aqui! ou:
Eí-lo ali! pois o reino de Deus está dentro de vós.”
O
fato é que passamos a conseguir fazer as mais difíceis escolhas
certas.
Acredito
também que o oposto disso, é a angústia de pessoas que tinham
empregos importantes, mas compactuaram com o roubo e acabaram presos
ou vivem sob constante ameaça.
Até
há pouco tempo, ainda podiam acreditar que bastava ir para a Europa
com uma mala de dólares. Mas o deportação do ex-diretor do Banco
do Brasil Henrique Pizzolato (preso enquanto usava documentos falsos
na Itália), mostrou que já não existe mais lugar neste mundo onde
alguém possa esconder-se.
Agora
a Polícia Federal lançou um aplicativo (CheckPol), “que permite a
qualquer pessoa consultar a base de procurados internacionais da
Interpol. O aplicativo permite a consulta do nome, da foto e de
detalhes do crime cometido”.
Então
não existe mais esperança para quem investe sua vida nas ilusões
deste mundo. Sabendo que, “cedo ou tarde, tudo se revela”,
acredito que até a impunidade seja angustiante. Uma espécie de
angústia que compreendo como inferno.
Está
claro que o caminho para esse inferno é a falta de fé e a
incapacidade para controlar a própria ambição, como reconheceu o
ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, confirmando os textos
bíblicos.
Então
não é preciso morrer para conhecer o Reino de Deus e o inferno. Mas
por que tanta gente prefere o inferno?
O
fato é que as orientações de Jesus Cristo são muito contrárias à
nossa própria natureza: ignorante, egoísta e ambiciosa. É difícil
praticá-las.
Mas,
como conhece a nossa natureza, Deus falou em esforço, em vez de
resultado, segundo Mateus, 11.12: “Desde os dias de João Batista
até agora o reino dos céus é tomado pelo esforço e os que se
esforçam se apoderam dele”.
Por
isso, Deus também entendeu que, depois de mostrar todos os milagres
realizados por Jesus Cristo, sua ressurreição e retorno, ainda era
preciso enviar do seu próprio espírito, para capacitar os
discípulos de Jesus a servirem-No.
Entendo
que o Espírito Santo pode ser compreendido hoje como uma atualização
necessária, para corrigir defeitos que impedem o bom funcionamento
de um programa de computador.
Pois
somos como um programa defeituoso e vulnerável. Precisamos
conectar-nos a Deus pela oração, para buscar essa atualização
constantemente. Pois o mundo está sempre lançando seus apelos, como
os novos vírus de computador.
A salvação pela graça
O
conceito de salvação pela graça surgiu da consciência de que
somos tão defeituosos que, mesmo fazendo muito esforço para agradar
a Deus, somos incapazes de nos tornar aceitáveis.
Os
textos de Paulo são exaltados entre evangélicos, porque explicam
isso de uma forma muito clara e compreensível.
Como
judeu, Paulo compreendia bem o tema. Pois, naquela época, a religião
judaica ainda sacrificava animais e oferecia outros produtos em
rituais, pelo perdão dos pecados. Os judeus ortodoxos ainda
sacrificam aves.
A
salvação pela graça é a definitiva compreensão de que a
humanidade toda estava condenada. Mas, no tempo de Noé, Deus
arrependeu-se da decisão de destruir tudo e estabeleceu um grande
plano de salvação.
Nesse
plano, decidiu oferecer seu próprio filho em sacrifício, para
anular os pecados do mundo. Pois, mesmo sendo Deus, Ele jamais muda
uma lei de justiça estabelecida no universo, que exige compensação
por cada erro que se pratica.
Assim
a fé em Jesus Cristo é também o reconhecimento de que ninguém é
bom o suficiente para cumprir sempre a vontade de Deus. Todos
falhamos, acertamos e voltamos a falhar. Todos somos vulneráveis e
dependemos do sacrifício ao qual Jesus Cristo se sujeitou, para
anular os nossos erros.
Mas
é certo que não foi Paulo quem revelou isso, mas Jesus Cristo. Os
evangelhos de João anunciam-no muito claramente em diversos trechos:
“Porque
Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Pois
Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas
para que o mundo fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é
condenado; mas quem não crê, já está condenado, pois não crê no
nome do Filho unigênito de Deus. E o julgamento é este: A luz veio
ao mundo, e os homens amaram as trevas em lugar da luz, pois suas
obras eram más. Porque todo aquele que pratica o mal odeia a luz e
não vem para a luz, para que as suas obras não sejam expostas. Mas
quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que se manifeste que
suas obras são feitas em Deus.” (3.16-21)
“Em
verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê
naquele que me enviou tem a vida eterna e não vai a julgamento, mas
já passou da morte para a vida. (5.24)
Perguntaram-lhe,
então: Que faremos para realizar as obras de Deus? Jesus lhes
respondeu: A obra de Deus é esta: Crede naquele que Ele enviou.”
(6.28-29)
Porque
esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele
crê tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.”
(6.40).
O mais grave equívoco de Paulo
O
mundo de fato quer obrigar-nos a compactuar com o mal e com a
injustiça. É preciso remar contra essa maré.
Os
riscos são tão sérios que, a meu ver, explicam porque Deus
permitiu que os “evangelhos” de Paulo permanecessem por 2 mil
anos.
Mas jamais justificam que as pessoas continuem defendendo a própria omissão em ideias como as contidas em Romanos 13: “Todos devem sujeitar-se às autoridades do governo, pois não há autoridade que não venha de Deus, e as que existem foram ordenadas por ele”.
Mas jamais justificam que as pessoas continuem defendendo a própria omissão em ideias como as contidas em Romanos 13: “Todos devem sujeitar-se às autoridades do governo, pois não há autoridade que não venha de Deus, e as que existem foram ordenadas por ele”.
Pois, se
isso fosse verdade, por que João Batista teve sua cabeça carregada
numa bandeja? e por que decidiram crucificar Jesus Cristo? Todos
sabem que não foi por prestarem homenagem aos poderosos nem por se
omitirem diante de seus erros.
Mas,
num tempo em que não havia nem mesmo impressão gráfica, no qual
nem sonhavam com TV e Internet, como a mensagem de Jesus Cristo
poderia transitar em meio ao joio para chegar ao trigo? (Mateus
13.24-30)
Hoje, no entanto, com tantos meios para anunciar a verdade, por que não se vê
igrejas cristãs diretamente engajadas nos protestos contra a
corrupção?
Por
que – em meio a uma tão grave crise moral na administração
pública – muitos dos que se dizem evangélicos preferem dirigir
suas críticas aos homossexuais?
Que
Deus nos conceda autoridades que realmente venham dele: que sejam
justas e honestas. Mas, enquanto não vemos isso acontecer, devemos
honrar o Deus verdadeiro, combatendo as autoridades que promovem
fraude e corrupção, usando no máximo de humildade e prudência,
conforme Mateus 10.16.
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