Notícia
desta semana evidencia que órgãos públicos pretendem combater a
campanha por abstinência sexual dos jovens, também sob pretexto de
“base científica” (link).
Como
pode haver argumento científico contra o fato de que a abstinência
é efetiva para combater a gravidez precoce e as doença sexualmente
transmissíveis?
Resultados
de pesquisas são sempre manipuláveis. E nada impede que continuem
promovendo também o uso de contraceptivos.
Políticas
contrárias à conscientização dos jovens só podem ter intenções
muito contrárias ao interesse público e ao interesses de cada
cidadão em particular.
Mesmo
porque, essa questão envolve muito mais que doença e gravidez,
envolve o foco dos jovens naquilo que o país necessita e cada um
deles também necessita: uma formação escolar e profissional
adequadas, o preparo para a vida adulta.
O
Brasil ainda se destaca pela baixa expectativa de vida de
transexuais, que hoje está na média de 35 anos (matéria do jornal
espanhol El País neste link).
A
única esperança de dignidade e longevidade para eles está na
efetiva formação profissional.
Mas
essa notícia ainda evidencia a intensão de recorrerem ao judiciário
para controlar também essa política pública, assim como já
estão decidindo sobre outras políticas, cuja atribuição
constitucional é do Poder Executivo.
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