domingo, 2 de fevereiro de 2020

Ciência é pretexto também contra campanha por abstinência sexual dos jovens.


Notícia desta semana evidencia que órgãos públicos pretendem combater a campanha por abstinência sexual dos jovens, também sob pretexto de “base científica” (link).

Como pode haver argumento científico contra o fato de que a abstinência é efetiva para combater a gravidez precoce e as doença sexualmente transmissíveis?

Resultados de pesquisas são sempre manipuláveis. E nada impede que continuem promovendo também o uso de contraceptivos.

Políticas contrárias à conscientização dos jovens só podem ter intenções muito contrárias ao interesse público e ao interesses de cada cidadão em particular.

Mesmo porque, essa questão envolve muito mais que doença e gravidez, envolve o foco dos jovens naquilo que o país necessita e cada um deles também necessita: uma formação escolar e profissional adequadas, o preparo para a vida adulta.

O Brasil ainda se destaca pela baixa expectativa de vida de transexuais, que hoje está na média de 35 anos (matéria do jornal espanhol El País neste link).

A única esperança de dignidade e longevidade para eles está na efetiva formação profissional.

Mas essa notícia ainda evidencia a intensão de recorrerem ao judiciário para controlar também essa política pública, assim como já estão decidindo sobre outras políticas, cuja atribuição constitucional é do Poder Executivo.

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