segunda-feira, 30 de março de 2020

O vírus e a bolsa de valores


Grandes empresas estimulam o isolamento
Mesmo pessoas que já fizeram loucuras para ter produtos como Iphone e carros zero quilômetros, ficam sem condições para isso em momentos de crise econômica. Os produtos destinados a classe média são, portanto, os primeiros a sofrer os efeitos de uma recessão.
Mas a Apple antecipou-se aos governos dos países em que atua, anunciando o fechamento de suas lojas, já no dia 14 de março (matéria do Uol neste link (https://economia.uol.com.br/noticias/efe/2020/03/14/apple-fecha-lojas-em-todo-o-mundo-menos-na-china.htm).
E, no momento em que o governo de Santa Catarina tornou-se alvo da fúria dos empresários, pelo decreto que determinou o fechamento das empresas, as montadoras ofereceram-lhe um importante encorajamento, anunciando que planejavam fechar suas fábricas. Contribuíram assim também para encorajar governos de outros estados e o governo federal.
O decreto de calamidade pública foi aprovado no Congresso em 20 de março. E uma matéria deste link, publicada no dia anterior, tem o seguinte título “Montadoras fecham fábricas e colocam cerca de 50 mil em férias coletivas”, antecipando planos das montadoras para o fim do mês.
Nessa matéria consta “A empresa alega que a paralisação vai ocorrer por causa da demanda do mercado, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, onde está a fábrica mais antiga do grupo, diz que o principal motivo é o coronavírus.”
Se continuassem falando apenas em falta de demanda ou estoque encalhado, ainda contribuiriam para convencer o governo de que precisaria cuidar para evitar o agravamento da crise econômica.
Mas, em vez disso, as matérias mais difundidas falam mesmo em Coronavírus. A matéria deste link (https://noticias.r7.com/economia/montadoras-devem-fechar-fabricas-no-brasil-para-conter-coronavirus-19032020) tem o seguinte título: “Montadoras devem fechar fábricas no Brasil para conter coronavírus” e em seu teor consta:
Em comunicado, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores afirma que medida é necessária para reduzir pandemia.
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) enviou nota à imprensa, nesta quinta-feira (19), informando que as montadoras estão se preparando para parar as atividades nas fábricas do Brasil numa tentativa de conter a pandemia do coronavírus.
Assim, a associação de fabricantes de veículo emitiu nota que mais parece uma ação do Ministério da Saúde.
O normal, é claro, seria que os fabricantes estivessem tentando convencer o governo de que o mercado precisa continuar operando: comprando, vendendo, produzindo, para haver quem possa ter dinheiro para comprar seus produtos.
É isso o que está fazendo o empresário Luciano Hang, apesar de sua rede de lojas, Havan, vender artigos populares, um segmento bem menos afetado por recessões econômicas.
Pode-se entender o que o diferencia o empresário Luciano Hang, em informação de matéria deste link da Infomoney. Pois consta que ele se recusa a colocar sua empresa na bolsa de valores.
Ou seja, o empresário Luciano Hang precisa garantir que suas lojas abram para poder pagar seus empregados e ganhar dinheiro. Ele não capta dinheiro de investidores na bolsa de valores.

O absurdo “valor” da bolsa de valores
Um artigo da revista Exame tem o seguinte título “Coronavírus provoca perdas de US$ 25 trilhões nas bolsas do mundo todo” (link).
Esse é datado de 27/03/2020, ou seja, pouco mais de dois meses do anúncio dessa virose. Nem mesmo deu tempo para alguma empresa pensar em declarar falência. E 25 trilhões de dólares é mais que o produto interno bruto, no ano de 2018, dos Estados Unidos, Brasil e Canadá somados (relatório do Banco Mundial neste link).
Como então 25 trilhões poderiam deixar de existir?
Suponhamos que de fato esse valor algum dia tenha existido. A remota possibilidade de justificar seu desaparecimento seria mesmo a efetiva impossibilidade das empresas operarem e das pessoas comprarem produtos e contratarem serviços, por muito tempo. Mas como poderiam fazer uma conclusão tão catastrófica em tão pouco tempo?
Parece-me evidente que a resposta para tudo isso está no “valor” da bolsa de valores.
Nessa matéria da Exame dizem “Até a última quarta-feira (25), a soma do valor de mercado das bolsas do mundo inteiro totalizavam 65,867 trilhões de dólares contra os 89,156 trilhões dólares registrados no dia 20 de janeiro.
Segundo o site Woldometers.info, o PIB mundial total do ano de 2019 foi de 87.265 trilhões de dólares. Assim se vê que há proximidade com o valor de tudo o que foi faturado no mundo em 2019. Mas essa essa proximidade é mais uma evidência da artificialidade desse valor.
Pois o PIB mundial é a soma do valor bruto de tudo o que foi vendido, contratado, etc. em todo o ano e em todo o mundo.
Mas vejam o exemplo da Apple. Pois é uma empresa que pratica preços muito altos, assim tem uma margem de lucro também muito alta. Mas também é uma empresa promissora, porque já colocou no mercado muito produtos inéditos e atraentes. Ainda assim (artigo do G1 neste link), quando a Apple atingiu o valor de 1 trilhão na bolsa, o seu faturamento bruto trimestral já era superior a 50 bilhões. Considerando os quatro trimestres do ano, o seu faturamento bruto anual estaria em torno de 200 bilhões ou seja, um quinto do seu valor de mercado.
Nenhuma empresa do mundo se iguala a Apple em termos de domínio tecnológico e margem de lucro. Assim, entendo que todas as demais deveriam ter uma relação de valor de mercado e faturamento bruto anual inferior a da Apple ou pelo menos igual. Mas para todas as empresas que estão inscritas nas bolsas de valores do mundo terem essa mesma proporção da Apple, entre valor na bolsa e faturamento bruto, elas precisariam ter um faturamento bruto anual somado de um quinto do PIB mundial.
Isso, entretanto, é absolutamente impossível. Pois, ainda que sejam as maiores e mais importantes empresas do mundo, elas representam uma parte mínima do universo de empresas existentes. E o PIB contém muito mais que os valores faturados por empresas. Pois abrange tudo o que se compra e vende, ou seja, o movimento econômico gerado também pelo setor público.
Mas, ainda que se restrinja apenas ao faturamento das empresas, é preciso considerar uma absurda desproporcão, tomando como exemplo o Brasil.
Pois, pelo site da Bovespa (link), vê-se que há apenas 423 empresas operando na Bolsa de Valores. E, conforme informação publicada em site do Sebrae (link), existem no Brasil mais de 1 milhão de empresas com faturamento bruto anual acima de 4.8 milhões de reais.
Neste link há um quadro que mostra que somando também empresas que faturam mais de 360 mil reais por ano, são 1 milhão e novecentas mil empresas. Há ainda 6.5 milhões de microempresas e quase 10 milhões de microempreendedores individuais.
A situação é similar no mundo inteiro. Em site deste link pode-se ver o número de empresas listadas em bolsas de valores em todo o mundo.
E ainda, voltando ao exemplo da Apple, trata-se de uma das poucas empresas que têm lojas próprias.
A grande parte das empresas listadas nas bolsas de valores fatura apenas uma parte daquilo que seus próprios produtos representam na formação do PIB. Porque uma margem fica com os atacadistas, distribuidores, vendedores autônomos, etc.
Assim, entendo que é impossível que esse mínimo número de empresas da bolsa pudesse faturar um quinto do PIB mundial.

Nosso isolamento ainda ajuda a inibir a revolta da massa de pequenos investidores!
Mas, em matéria da BBC deste link, referem-se às perdas dos investidores como se fossem a coisa mais natural do mundo. O título é “Dói ver o dinheiro derreter': os jovens que foram da euforia ao prejuízo na Bolsa”.
É evidente que o isolamento social está sendo muito útil para tentarem justificar essas perdas, mas também para conter os que se revoltam, ao verem as economias que resultaram de seu trabalho e de seus esforços desaparecendo dessa maneira. Pode também servir para dizerem que os suicídios são causados pela angústia e isolamento e outras coisas desse tipo.
Assim, mesmo quem nunca investiu na bolsa de valores precisamos começar a questionar as autoridades, para que esclareçam esse valor estipulado para a bolsa de valores, em janeiro deste ano.
O perigo de tanto poder político-econômico
Se ficarmos inertes, estou certa de que a situação pode agravar-se muito.
O artigo deste link (https://vermelho.org.br/2019/10/01/engdahl-o-banco-central-dos-eua-ja-se-prepara-para-a-ruina-do-dolar/) é de autoria de um especialista em estudo da conspiração global. O original foi publicado em inglês no site do escritor em setembro (http://www.williamengdahl.com/englishNEO1Sept2019.php). 
Se ainda há quem prefira ridicularizar aqueles que acreditam que uma conspiração global está em curso, vai ter que acreditar em profecia. Pois esse artigo praticamente prevê isso que estamos vivendo. Diz que precisavam criar uma recessão econômica artificialmente, para alcançar os planos de estabelecer uma nova moeda de referência internacional, substituindo o dólar.
Mas também alerta para conspiração ainda maior e mais grave, que pretende instalar algo similar ao feudalismo medieval, retirando de novo o dinheiro de circulação: a possibilidade de as pessoas comprarem, venderem e conquistarem poder econômico, por meio de trabalho e investimentos, que permitam ainda o usufruto de alguma liberdade e direitos políticos.
De modo algum pretendo questionar os possíveis danos do coronavírus. Mas existem alternativas para preservar o direito de ir e vir e o direito de trabalhar, produzir, comprar e vender.
Se calamos, agravamos esses danos ou pelo menos estimulamos o seu agravamento.
Pois precisamos, sim, considerar a possibilidade de grande parte daquilo que os poupadores perderam ou ainda vão perder na bolsa de valores ser destinado para pesquisa e difusão de vírus, o que chamam de arma biológica, que é a uma das armas mais cruéis e covardes que se possa imaginar.
Ou seja: se deixarmos que destruam nossa economia e nossa liberdade com esse vírus, estaremos estimulando mais investimento nesse tipo de covardia e expondo a nós mesmos e a toda a população a riscos ainda mais graves.
A forma absurda como falam em financiar o ócio coletivo – como se os recursos públicos fossem infinitos – é uma amostra de quanto investem para manipular a opinião pública e convencer as pessoas a colaborarem com seus planos. Estou certa de que, mesmo dentro dos governos, há pessoas que são induzidas a colaborar, sem se darem conta da finalidade daquilo que estão fazendo.
Por isso, mesmo se tivéssemos liberdade para protestar nas ruas, o melhor a fazer nesse momento seria divulgar a verdade. Pois assim podemos alcançar pessoas que estão colaborando com tudo isso, sem se darem conta do que isso representa.
Peço então que leiam e ajudem a divulgar outros artigos que eu venho escrevendo sobre o assunto:
Dois Milênios de Conspiração em Nosso Meio – que publiquei neste blogue em 26/11/19 link, http://soniardecastro.blogspot.com/2019/11/dois-milenios-de-conspiracao-em-nosso.html
Reportagem sobre evidências de que a verdadeira origem do comunismo está naquilo que chamam de feudalismo link, https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhcnRpZ29kZW51bmNpYXxneDozMmVjOTQwMDM2NzkzNzM
E também o e-book Obscura Imposição do Comunismo com Apoio Católico Decálogo de Lenin: O Verdadeiro Golpe! (https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxzb25pYXJkZWNhc3Ryb3xneDo2ZGY0M2IxZjYwNmI2MmY1 )



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